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Por que o Kremlin avisou a Europa que vai perseguir quem roubar dinheiro russo?

Utilização de ativos russos para reconstrução da Ucrânia traz novo ponto de tensão entre Moscou e UE; entenda

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O Kremlin avisa que a Rússia perseguirá quem utilizar ativos russos para reconstruir a Ucrânia.
  • A União Europeia considera usar 140 bilhões de euros de ativos russos congelados para financiar a reconstrução.
  • Financistas internacionais estão preocupados com a proposta, pois abalaria a confiança em investimentos na Europa.
  • O uso dos ativos russos pode complicar negociações futuras com a Ucrânia.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Kremlin alerta União Europeia sobre utilização indevida de ativos russos congelados Reprodução/Record News - 01.10.2025

O Kremlin alertou os líderes europeus que a Rússia vai perseguir qualquer indivíduo ou país que utilize o dinheiro russo. A União Europeia está considerando uma proposta para usar ativos russos congelados na Europa para financiar um empréstimo de 140 bilhões de euros (cerca de R$ 875 bilhões, na cotação atual) para reconstruir a Ucrânia.

O porta-voz do governo russo disse que se trata de apreensão ilegal de propriedade russa e que, se alguém se apropriar indevidamente de ativos da Rússia, as pessoas envolvidas serão responsabilizadas. Segundo ele, a ação teria um impacto negativo nos depositários e investimentos europeus.


Em entrevista ao Conexão Record News desta quarta-feira (1º), Leonardo Trevisan, professor de relações internacionais, relembra que, há dois anos, quando esse assunto de que se poderia usar os ativos russos que estavam depositados em bancos ocidentais foi levantado, financistas internacionais se preocuparam com a situação.

“Alguns financistas internacionais lembraram que dinheiro é ‘primo-irmão’ da confiança. Então, se você deposita dinheiro em um banco que faz algo desse tipo, que pega o teu dinheiro e dá outra função para ele, hoje é com os russos e amanhã pode ser com o meu”, explica Trevisan.


Segundo o professor, não é a primeira vez que essa ideia surge, mas agora os valores estão especificados, e representam praticamente metade do que os russos têm em depósito nos bancos europeus. Atitude “dificultaria mais ainda qualquer processo de negociação com a Ucrânia”, conclui.

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