Portugal: Mulheres protestam por igualdade e fim da violência
Primeiro-ministro, António Costa, participou das manifestações depois de se reunir com 18 mulheres em posição de liderança pela manhça
Internacional|Da EFE
Milhares de pessoas saíram às ruas das principais cidades de Portugal nesta sexta-feira (08), Dia Internacional da Mulher, para pedirem igualdade de gênero e repudiarem a violência contra as mulheres.
As manifestações foram realizadas do norte ao sul do país nas cidades de Lisboa, Porto, Coimbra, Braga, Aveiro, Amarante, Chaves, Covilhã, Fundão, Vila Real, Viseu e Ponta Delgada.
Em Lisboa, a manifestação contou com a participação do primeiro-ministro de Portugal, António Costa, que durante a manhã se reuniu com 18 mulheres que ocupam posições de liderança no país.
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Costa garantiu que para cumprir as metas feministas o governo lusitano estabeleceu três objetivos: erradicar a violência machista, favorecer a conciliação trabalhista e familiar e combater a desigualdade salarial entre homens e mulheres.
Durante a passeata em Lisboa, que começou à tarde, Costa ressaltou que a sociedade portuguesa "grita que não aceita a realidade da desigualdade de gênero".
O primeiro-ministro português comentou à imprensa que "há muito a ser feito" no combate à violência de gênero, por isso é "necessária a mobilização coletiva para lutar pela igualdade".
O movimento Rede 8 de Março foi a entidade que convocou os protestos. As mulheres portuguesas também foram convocadas a fazer uma greve no trabalho, nos estudos e nas atividades domésticas. O objetivo, segundo a plataforma, é demonstrar que se a mulher parar, Portugal também para.
A Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres lembrou que as mulheres portuguesas recebem um salário 15,8% menor que os homens no país.