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Portugal proíbe trabalhos rurais após registrar incêndios 'evitáveis'

A medida foi anunciada em entrevista coletiva pelo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, que não descartou que a medida seja prorrogada

Internacional|Da EFE

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Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna
Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna

O governo de Portugal proibiu, a partir deste domingo (26) até terça-feira (28), quase todos os trabalhos em espaços rurais, exceto o combate a incêndios florestais e a alimentação de animais. A proibição veio após ser identificado que muitas chamas registradas no país nos últimos dias eram "evitáveis".

A medida foi anunciada em entrevista coletiva pelo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, que não descartou que a medida seja prorrogada.


"Nesta semana, o incêndio de Vale de Cambra começou com um churrasco. O de Vila Flor, com trabalho agrícola. Outros incêndios também são resultado de atividades absolutamente evitáveis", lembrou o ministro.

Os incêndios têm sido constantes nesta semana em Portugal, onde os esforços estão concentrados neste domingo em apagar as chamas em Oleiros, no centro do país. O incêndio começou no sábado e mobilizou quase 800 bombeiros, mais de 230 veículos de extinção terrestre e 14 aéreos.


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Cabrita reconheceu que é possível que a luta contra este incêndio, que tem três frentes ativas, continue até terça-feira ou quarta-feira. "A prioridade é proteger a vida humana, com evacuações conforme necessário", argumentou.

Durante a noite, vários moradores locais foram evacuados preventivamente de várias casas isoladas na região. Durante o combate ao incêndio, um bombeiro morreu e quatro ficaram feridos após um acidente com o veículo no qual estavam.

O distrito de Castelo Branco, onde Oleiros está localizado, está em alerta amarelo devido às altas temperaturas.

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