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Prefeito de Charlottesville culpa Casa Branca por violência entre supremacistas brancos e grupos antirracistas

Mike Signer também agradeceu a Donald Trump por condenar as manifestações de ódio

Internacional|Do R7

Grupos entraram em confronto na cidade de Charlottesville, no estado americano de Virginia
Grupos entraram em confronto na cidade de Charlottesville, no estado americano de Virginia

O prefeito de Charlottesville, Mike Signer, afirmou no Twitter que a Casa Branca é culpada pelas cenas de violência entre supremacistas brancos e grupos antirracistas vistas na cidade neste sábado (12). "Não vou usar meias palavras sobre isso: eu ponho a culpa por muito do que está acontecendo em nosso país hoje na Casa Branca e nas pessoas que cercam o presidente", escreveu Signer.

Carro em alta velocidade atropela pedestres durante manifestação de extrema-direita nos EUA. Assista

Em outro post, o prefeito agradeceu a Donald Trump por condenar as manifestações de ódio.

— Donald Trump, obrigado, finalmente, por condenar o ódio em palavras e ações. Nosso trabalho está apenas começando por aqui. E o seu também.


Em pronunciamento, Trump reforçou que coondena de forma veemente "esta exibição flagrante de ódio, fanatismo e violência de muitos lados, que acontece há muito tempo em nosso país". O presidente ressaltou que a violência esteve presente nos dois lados do confronto entre os supremacistas brancos (manifestantes que pregam a superioridade dos brancos) e grupos antifascistas (que defendem as populações de negros, gays, imigrantes, entre outras).

Conflito generalizado


Na noite de sexta-feira (11), centenas de homens e mulheres carregando tochas fizeram uma vigília em Charlottesville gritando palavras de ordem contra negros, imigrantes, homossexuais e judeus. A cidade seria palco hoje do evento "Unir a Direita", que deveria reunir mais de mil participantes, incluindo os principais líderes de grupos associados à extrema direita no país, para protestar contra a retirada de uma estátua de um general confederado — o objeto é criticado por glorificar a era da escravidão nos Estados Unidos.

Antes do evento, no entanto, um grupo de manifestantes antirracistas realizou um contra-protesto, entrando em confronto em seguida com os supremacistas brancos.

Em meio à briga generalizada, um carro em alta velocidade entrou na confusão e se chocou contra outros dois carros, deixando pelo menos 19 feridos. Uma pessoa morreu.

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