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Primeiro-ministro e governo russo renunciam após reformas de Putin

Presidente propôs mudanças constitucionais, o que desagradou funcionários. Putin agradeceu pelo serviço prestado e quer falar com membros do gabinete

Internacional|Do R7, com EFE

Governo russo renuncia após anúncio de reformas
Governo russo renuncia após anúncio de reformas

O primeiro-ministro da Rússia, Dmitry Medvedev, e todo o governo russo renunciaram nesta quarta-feira (15), depois que o presidente Vladimir Putin anunciou reformas constitucionais.

O presidente agradeceu pelo serviço dos funcionários do governo e disse que "nem tudo funcionou". Putin disse que pretende conversar com cada membro do gabinete depois.

As reformas de Putin

O presidente propôs a convocação de um referendo no qual os russos votariam uma série de mudanças constitucionais, entre elas a concessão de maiores poderes à Duma (câmara baixa do Parlamento).


"Considero necessário realizar uma votação entre os cidadãos do país sobre todo o pacote de emendas à Constituição da Rússia", disse Putin em discurso.

Ao término do pronunciamento, a Comissão Eleitoral Central se mostrou disposta a convocar o mais rápido possível a consulta popular, que poderia coincidir com as eleições legislativas de 2021.


Entre as medidas anunciadas, o presidente disse que agora o presidente do Conselho Federal, deputados da Duma Federal, presidente do governo, deputados, ministros federais, chefes de outros conselhos federais e juízes "não podem ter cidadania estrangeira, uma permissão de residência e qualquer outro documenbto que permita que eles vivam permanentemente no território de outro estado", disse Putin.

Além dela, Putin propôs que a Duma vote a candidatura do primeiro-ministro. Até então, o órgão se limitava a dar o aval.


O mesmo aconteceria com os vice-ministros e os demais integrantes do governo, uma prerrogativa que a oposição havia exigido nos últimos anos.

Seja qual for a decisão da Duma, o chefe do Kremlin não poderia rejeitá-la, embora continuaria a manter o direito de destituir o governo. Ele também continuaria a ter o poder de nomear os chefes dos serviços de segurança e de dirigir as forças armadas.

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