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Após renúncia do premiê, Japão pode ter novas eleições em outubro

Desde que assumiu o cargo, Ishiba resistiu por mais de um mês às exigências de oponentes

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Shigeru Ishiba anunciou sua renúncia ao cargo de primeiro-ministro japonês neste domingo.
  • A decisão vem após pressão do seu partido devido à derrota histórica nas eleições parlamentares de julho.
  • Ishiba, que assumiu o cargo em outubro, resistiu a pedidos de renúncia por mais de um mês.
  • O Partido Liberal Democrático (LPD) deve convocar uma eleição antecipada para escolher um novo líder após sua saída.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

  • Ishiba estava no cargo desde outubro e resistiu por mais de um mês às exigências de seu partido.
  • A renúncia acontece antes da convocação de uma eleição antecipada no Partido Liberal Democrático (LPD).
  • O próximo líder do LDP enfrentará desafios, já que o partido não possui maioria e terá que negociar com a oposição.
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    Especialistas apontam que o próximo líder do LDP precisará negociar com a oposição para se manter no cargo Reprodução/ Instagram/ @ishibashigeru

    Com a renúncia do primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, anunciada neste domingo (7), espera-se que o Partido Liberal Democrático (LDP) defina já para o início de outubro a eleição que escolherá seu sucessor.

    A decisão de renúncia foi tomada após crescentes pedidos de seu partido para que ele assumisse a responsabilidade pela derrota histórica nas eleições parlamentares de julho. Naquele mês, Ishiba havia negado que renunciaria ao cargo após o governo perder a maioria na Casa.


    Ishiba, que assumiu o cargo em outubro, resistiu por mais de um mês às exigências de oponentes, em sua maioria de direita, dentro de seu próprio partido.

    A renúncia ocorre um dia antes de o Partido Liberal Democrático (LPD) decidir sobre a convocação de uma eleição antecipada para a liderança, que, na prática, equivaleria a uma moção de censura contra ele.


    Ishiba disse que iniciaria um processo para realizar uma votação da liderança do partido para escolher seu substituto.

    Com a renúncia de Ishiba, espera-se que o LDP defina uma data para a eleição presidencial do partido, que provavelmente será realizada no início de outubro.


    Os possíveis candidatos incluem o ministro Shinjiro Koizumi (da Agricultura), bem como a ex-ministra da Segurança Econômica ultraconservadora Sanae Takaichi, o secretário-chefe do Gabinete Yoshimasa Hayashi, um moderado e protegido do ex-primeiro-ministro Fumio Kishida.

    De acordo com especialistas, sem maioria em ambas as casas, o próximo líder do LDP terá de negociar com os principais partidos da oposição para conseguir aprovar projetos de lei, sob o risco de enfrentar constantes moções de censura. Os partidos oposicionistas, porém, estão bastante fragmentados, o que dificulta a formação de uma grande coalizão capaz de derrubar o governo.

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