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Professor é morto em ataque a faca em escola no norte da França

Nenhum estudante ficou ferido; o autor da ação, detido pela polícia, seria um ex-aluno do colégio, de origem chechena

Internacional|Do R7, com AFP

Policiais investigam ataque a uma escola na França
Policiais investigam ataque a uma escola na França

Um homem armado com uma faca matou um professor e feriu outras duas pessoas em uma escola de ensino médio na cidade de Arras, no norte da França, na manhã da sexta-feira (13), informaram a prefeitura e a polícia local. O crime aconteceu no Liceu Gambetta-Carnot, e também deixou feridos um agente de segurança e outro professor do colégio.

A polícia informou que estudantes e funcionários do colégio ficaram confinados na instituição até as 14h. O professor assassinado era responsável pelas aulas de francês, e o agente de segurança, por ter recebido várias facadas, está em estado grave. Nenhum aluno ficou ferido.

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O ministro do Interior, Gérald Darmanin, escreveu na rede social X (antigo Twitter), que o agressor e o irmão dele foram detidos na operação policial realizada logo após a ocorrência. A imprensa local diz que Darmanin, o presidente Emmanuel Macron e o ministro da Educação, Gabriel Attal, foram para Arras. 


O autor do ataque seria um ex-aluno do estabelecimento, Mohammed Mogouchkov, de origem chechena, atualmente com 20 anos, que já estava fichado por radicalização no registro de segurança nacional. Ele teria nascido em 2003, na Rússia, e chegado à França em 2008. 

Segundo relatos, ele entrou no local gritando 'Allah Akbar' ('Alá é grande', em tradução livre). 


'Allah Akbar' é uma expressão formal de fé usada por pessoas de crença muçulmana, que se tornou uma marca dos autores de ataques jihadistas que abalaram a França na última década.

Esses fatos ocorrem quase três anos após o assassinato do professor Samuel Paty, em 16 de outubro de 2020, em Conflants-Sainte-Honorine, a noroeste de Paris.

Na ocasião, Abdoullakh Anzorov, um refugiado russo de origem chechena, esfaqueou e decapitou Paty, que tinha mostrado charges de Maomé em aulas sobre liberdade de expressão. Anzorov foi abatido pela polícia.

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