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Protestos na Colômbia: presidente fala em diálogo e critica vandalismo 

Em Cali, terceira maior cidade do país, prefeito decretou toque de recolher. Milhares marcharam contra política econômica e social do presidente 

Internacional|Do R7, com Reuters

Presidente da Colômbia, Iván Duque
Presidente da Colômbia, Iván Duque

Depois de um dia de manifestações pelas ruas das principais cidades da Colômbia contra a política econômica e social do governo, o presidente Iván Duque afirmou na noite de quinta-feira (21) que os atos ocorridos depois das marchas "são atribuíveis a vândalos que não representam o espírito dos manifestantes, que demonstraram que o país exerce liberdades individuais".

O presidente — que negou os planos para aumentar a idade de aposentadoria ou a contribuição dos trabalhadores — completou que "os colombianos falaram hoje, estamos ouvindo. O diálogo social tem sido a principal bandeira deste governo".

Confrontos com a polícia

Ao longo do dia, as mobilizações causaram o bloqueio de alguns terminais de ônibus em Bogotá. De acordo com a agência de notícias Reuters, na parte noroeste da cidade houve enfrentamentos entre manifestantes e polícia, que lançou bombas de gás para dispersar a multidão.


O presidente Duque tem baixos índices de aprovação e não conseguiu consolidar uma coalizão no Congresso para fazer avançar suas reformas 15 meses depois de assumir a presidência.

Em Cali, terceira maior cidade da Colômbia, com mais de 2,4 milhões de pessoas, houve "invasões a residências e estabelecimentos comerciais", segundo a rádio Caracol. O prefeito de Cali acabou por decretar toque de recolher a partir das sete horas da noite para evitar novos atos de vandalismo.


Noite de 'panelaço'

Bogotá teve noite de 'panelaço' após dias de protestos
Bogotá teve noite de 'panelaço' após dias de protestos

Os colombianos ainda promoveram um "panelaço" na noite de quinta. De acordo com informações divulgadas pela rádio Caracol, a manifestação começou com habitantes do centro de Bogotá, que saíram de casa ou foram às janelas para bater panelas, fazendo com que o barulho chegasse "a bairros onde nem mesmo os protestos ocorreram durante o dia".

Histórico 'cacerolazo'

Posted by Caracol Radio on Thursday, November 21, 2019

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