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Putin e Trump discutirão ‘normalização’ das relações entre Rússia e EUA, diz porta-voz

Tema principal da ligação entre os dois presidentes será a guerra na Ucrânia, mas eles abordarão outros assuntos

Internacional|Do R7


A conversa por telefone entre presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, durará o tempo que for necessário e envolverá assuntos que vão além da guerra na Ucrânia, afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, agência de notícias estatal russa RIA Novosti.

“Há também um grande número de questões sobre a futura normalização de nossas relações bilaterais e a regulamentação da situação na Ucrânia. Tudo isso deverá ser discutido pelos dois presidentes”, disse.

A ligação está marcada para as 10h (horário de Brasília) e foi inicialmente programada para durar duas horas, tempo que pode ser excedido, sugeriu Peskov.

Os Estados Unidos propuseram um cessar-fogo de um mês, o que foi aceito pela Ucrânia, mas ainda não pelos russos. Na semana passada, Putin manifestou apoio à ideia, mas ressaltou alguns pontos que estavam pendentes.


Trump e Putin já haviam conversado por telefone durante cerca de uma hora e meia, em 12 de fevereiro, e concordaram em manter diálogo, inclusive sobre a organização de um encontro pessoal.

A abordagem de Trump representa uma mudança significativa na política dos EUA em relação à Rússia, contrastando com a postura adotada durante o governo de Joe Biden.


Sob a administração anterior, os Estados Unidos lideraram uma série de sanções econômicas contra Moscou, forçando empresas americanas a deixarem o mercado russo. O país liderado por Putin também foi excluído do sistema financeiro internacional, o Swift.

Agora, Trump sinaliza uma possível reaproximação, mencionando “oportunidades extraordinárias” econômicas e geopolíticas entre os dois países.


Essa mudança de direção já está gerando expectativas no governo russo. Putin ordenou recentemente que seu gabinete se prepare para o possível retorno de empresas ocidentais.

No entanto, analistas permanecem céticos quanto à rapidez e extensão desse retorno, citando os riscos reputacionais e as incertezas do ambiente de negócios russo como obstáculos significativos para as empresas americanas.

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