Resumindo a Notícia
- Segundo autoridades russas, 1.779 soldados estrangeiros já deixaram a Ucrânia
- A Polônia é o principal país europeu de origem dos combatentes
- A Rússia rotula combatentes estrangeiros de "mercenários", dizendo que sua motivação é financeira
- Separatistas pró-Rússia condenaram dois soldados britânicos e um marroquino à morte
Soldados fazem exercício militar em meio à invasão russa da Ucrânia
Kacper Pempel/Reuters - 24.05.2022Os militares russos disseram nesta sexta-feira que cerca de 7.000 "mercenários estrangeiros" de 64 países chegaram à Ucrânia desde o início do conflito e quase 2.000 foram mortos.
"Nossas listas, em 17 de junho, incluem mercenários e especialistas em armas de um total de 64 países. Desde o início da operação militar especial, 6.956 chegaram à Ucrânia, 1.956 já foram eliminados", disse o Ministério da Defesa em um comunicado. Segundo as autoridades, outros 1.779 já deixaram a Ucrânia.
Veja também
-
Internacional
É impossível retirar civis de fábrica sob ataque russo sem 'cessar-fogo', diz governador ucraniano
-
Internacional
ONU diz que situação humanitária no leste da Ucrânia é 'extremamente preocupante'
-
Internacional
Ucrânia informa que 313 crianças foram mortas e outras 579 ficaram feridas na guerra
O ministério russo ainda afirmou que a Polônia é o principal país europeu de origem dos combatentes, seguido pela Romênia e pelo Reino Unido, além de existir um número significativo vindos de Estados Unidos, Canadá e Geórgia.
Desde o início da intervenção de Moscou na Ucrânia em 24 de fevereiro, milhares de voluntários estrangeiros, a maioria deles europeus, chegaram ao país para ajudar as forças de Kiev.
A Rússia rotula esses combatentes de "mercenários", usando um termo pejorativo que implica que sua motivação é financeira.
Separatistas pró-Rússia condenaram três desses combatentes, dois britânicos e um marroquino, à morte.