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Rússia pode estar por trás de assassinato de ex-presidente do Parlamento ucraniano; entenda

Ucrânia aponta envolvimento russo na morte de Andriy Parubiy, ex-líder parlamentar assassinado a tiros em Lviv; suspeito foi detido

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A Ucrânia acusa a Rússia de envolvimento no assassinato de Andriy Parubiy, ex-presidente do Parlamento, assassinado a tiros em Lviv.
  • O assassino se disfarçou de entregador e foi preso em Khmelnytskyi; há indícios de planejamento prévio da ação.
  • Parubiy, uma figura central nos movimentos pró-europeus, já havia sobrevivido a uma tentativa de assassinato em 2014.
  • As autoridades ucranianas mencionam possíveis serviços de segurança russos por trás do crime, que é tratado como um assassinato por encomenda.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Polícia Nacional da Ucrânia divulgou imagem da detenção do suspeito, um homem, morador de Lviv, de 52 anos Divulgação/Polícia Nacional da Ucrânia

A Ucrânia acusou a Rússia de estar envolvida no assassinato do ex-presidente do Parlamento Andriy Parubiy, morto a tiros no sábado (30) na cidade de Lviv, no oeste do país. As informações são das agências de notícias France-Presse (AFP) e Reuters.

Parubiy, de 54 anos, foi atingido por oito disparos feitos por um homem disfarçado de entregador, que fugiu em seguida. A polícia ucraniana anunciou, na madrugada desta segunda-feira (1), a detenção do suspeito na região de Khmelnytskyi, a leste de Lviv.


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O chefe da Polícia Nacional da Ucrânia, Ivan Vyhivskyi, afirmou que o crime não foi acidental e apontou um “rastro russo” na ação. A declaração foi feita nas redes sociais da autoridade.

“Ele passou muito tempo se preparando, observando, planejando e finalmente puxando o gatilho. Há envolvimento russo”, disse Vyhivskyi. A Rússia não se pronunciou sobre o caso, e ninguém reivindicou a responsabilidade pelo assassinato.


Parubiy foi uma figura central nos movimentos pró-europeus de 2004 e 2014, que exigiam maior aproximação da Ucrânia com a Europa e o afastamento da influência russa sobre o país.

Ele desempenhou um papel de destaque como “comandante” dos grupos de autodefesa durante os protestos de Maidan, em 2014, que culminaram na destituição do então presidente pró-Rússia Viktor Yanukovych.


Formado em História, Parubiy foi presidente do Parlamento entre 2016 e 2019 e, após a saída de Yanukovych, ocupou o cargo de secretário do Conselho de Segurança e Defesa Nacional da Ucrânia entre fevereiro e agosto de 2014.

De acordo com o ministro do Interior da Ucrânia, Ihor Klymenko, o crime foi cuidadosamente planejado. “Os movimentos da vítima foram estudados, uma rota foi mapeada, e um plano de fuga foi pensado”, afirmou em comunicado no Telegram.


O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que a operação de detenção envolveu dezenas de policiais e agentes de segurança. Ele também confirmou que o suspeito, um morador de Lviv de 52 anos, prestou depoimento inicial.

Vadym Onyshchenko, chefe regional do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU), classificou o caso como um possível “assassinato por encomenda” e indicou, em um comunicado do órgão, o envolvimento de serviços de segurança russos na organização do crime.

A polícia divulgou imagens da detenção, mostrando um homem sem camisa e algemado sendo retirado de um apartamento por forças especiais.

Desde o início da invasão russa, em 2022, Ucrânia e Rússia trocam acusações sobre assassinatos de figuras políticas e militares de ambos os lados. A imprensa russa informou que Parubiy era procurado por Moscou desde 2023. Em 2014, ele já havia sobrevivido a uma tentativa de assassinato com uma granada, segundo a imprensa ucraniana.

Perguntas e Respostas

 

Qual foi o motivo da acusação da Ucrânia contra a Rússia?

 

A Ucrânia acusou a Rússia de estar envolvida no assassinato do ex-presidente do Parlamento Andriy Parubiy, que foi morto a tiros em Lviv. As informações foram divulgadas por agências de notícias como a France-Presse (AFP) e Reuters.

 

Como ocorreu o assassinato de Andriy Parubiy?

 

Andriy Parubiy, de 54 anos, foi atingido por oito disparos feitos por um homem disfarçado de entregador, que fugiu após o ataque. O suspeito foi detido pela polícia ucraniana na região de Khmelnytskyi, a leste de Lviv.

 

O que a polícia ucraniana disse sobre o crime?

 

O chefe da Polícia Nacional da Ucrânia, Ivan Vyhivskyi, afirmou que o crime não foi acidental e indicou um "rastro russo" na ação, mencionando que o autor do crime se preparou e planejou o ataque antes de executá-lo.

 

Qual foi a reação da Rússia ao assassinato?

 

A Rússia não se pronunciou sobre o caso, e até o momento, ninguém reivindicou a responsabilidade pelo assassinato de Parubiy.

 

Qual foi o papel de Andriy Parubiy na política ucraniana?

 

Parubiy foi uma figura central nos movimentos pró-europeus de 2004 e 2014, que buscavam maior aproximação da Ucrânia com a Europa e o afastamento da influência russa. Ele também foi "comandante" dos grupos de autodefesa durante os protestos de Maidan em 2014 e ocupou cargos importantes, como presidente do Parlamento entre 2016 e 2019.

 

Como foi o planejamento do crime, segundo as autoridades?

 

O ministro do Interior da Ucrânia, Ihor Klymenko, afirmou que o crime foi cuidadosamente planejado, com os movimentos da vítima estudados e uma rota de fuga mapeada.

 

O que o presidente ucraniano disse sobre a operação de detenção?

 

O presidente Volodymyr Zelensky informou que a operação de detenção envolveu dezenas de policiais e agentes de segurança, e confirmou que o suspeito, um morador de Lviv de 52 anos, prestou depoimento inicial.

 

Como o caso foi classificado pelas autoridades ucranianas?

 

Vadym Onyshchenko, chefe regional do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU), classificou o caso como um possível "assassinato por encomenda" e indicou o envolvimento de serviços de segurança russos na organização do crime.

 

Quais foram as circunstâncias anteriores ao assassinato de Parubiy?

 

Desde o início da invasão russa em 2022, Ucrânia e Rússia têm trocado acusações sobre assassinatos de figuras políticas e militares. A imprensa russa informou que Parubiy era procurado por Moscou desde 2023 e, em 2014, ele já havia sobrevivido a uma tentativa de assassinato com uma granada.

 

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