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Saiba os sacrifícios necessários para ser príncipe ou princesa

Obrigações como conversas previamente preparadas mostram que há um lado que não é fácil na realeza, que restringe a autonomia individual

Internacional|Eugenio Goussinsky, do R7


Conversas nas refeições com a rainha são preparadas antes
Conversas nas refeições com a rainha são preparadas antes

Em 1981, quando o príncipe Charles se casou com Diana Frances Spencer, uma nova etapa da trajetória da família real estava se iniciando. A união, celebrada com ambos sendo festejados pela multidão que cercava o paláco de Westminster, ampliava ainda mais o glamour em torno da família real.

Você acha que todo o luxo de um casamento real é necessário?

Diana, mesmo vinda de uma família de aristocratas (seu pai era Visconde), temperou esse glamour com uma dose de espontaneidade. Mas, se ela se tornou celebridade mundial ao aderir campanhas de prevenção à Aids e por vítimas de minas terrestres, acabou engolida pelos rígidos padrões da realeza britânica. Ela sentia que seu marido, na intimidade, se comportava da mesma maneira do que em público, em relação a ela. De forma protocolar.

Há muitos sacrifícios a serem feitos por quem pertence à monarquia. Diana foi uma mulher que não suportou tais exigências. Os protocolos da família real britânica, entre outras exigências, proíbem um casal de se tocar em público: nem mãos dadas, nem toque nas costas. Há ainda regras que fizeram a princesa se aborrecer. Algo comum para quem considerava o glamour um preço muito alto a ser pago em troca da liberdade e do afeto.


Uma outra determinação era a obrigatoriedade de a família toda estar presente em todas as refeições. Segundo biografia da princesa, feita por Martin Gitlin, ela considerava chato o teor das conversas, que giravam em torno de pessoas que morreram ou músicas antigas.

Outros protocolos devem ser seguidos por um membro da família real, ou algum visitante: um deles é a obrigação de se levantar sempre que a rainha se levanta. Outras obrigações mostram que há um lado que não é fácil na vida da realeza, que muitas vezes restringe a autonomia individual. São elas:


Se a rainha já tiver terminado a sua refeição, ninguém na mesa pode comer mais; para saudar a rainha, os homens da família real devem fazer uma espécie de arco com o corpo e as mulheres fazer uma vênia, gesto de licença; os novos membros da família real mudam de nome após o casamento ou ser proibido falar em público sobre política ou opiniões a respeito.

Além disso, o que incomodava Diana, as conversas das refeições oficiais com a rainha já estão preparadas antecipadamente. A rainha fala primeiro com a pessoa sentada à sua direita. Só pode falar com que está à sua esquerda depois do segundo prato. Os membros são obrigados a ter um restrito código de vestuário. Por exemplo, nunca podem se vestir de forma casual em eventos públicos.

O príncipe Charles, por exemplo, segundo consta, nunca escolhe seu vestuário. As opções são feitas por funcionários, com base nos eventos e, vez por outra, uma dica do príncipe a respeito da cor da gravata que gostaria de usar.

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