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Soldado sacrifica a própria vida para impedir avanço russo e é aclamado como herói de guerra

O jovem Vitaliy Skakun Volodymyrovych não tinha tempo para deixar a ponte de Genichesky e escolheu explodir a estrutura, sabendo que morreria, para barrar as tropas russas

Internacional|Do R7

Vitaliy Skakun Volodymyrovych sacrificou sua vida em nome de seu país
Vitaliy Skakun Volodymyrovych sacrificou sua vida em nome de seu país Vitaliy Skakun Volodymyrovych sacrificou sua vida em nome de seu país

A guerra entre Rússia e Ucrânia já fez seu primeiro herói: o jovem Vitaliy Skakun Volodymyrovych, que sacrificou a própria vida para impedir o avanço das tropas russas. A página dos oficiais das Forças Armadas da Ucrânia no Facebook prestou homenagem a Vitaliy, nesta sexta-feira (25), por sua bravura.

"Neste dia difícil para o nosso país, quando o povo ucraniano está repelindo os ocupantes russos em todas as direções, um dos lugares mais difíceis no mapa da Ucrânia foi o istmo da Crimeia, onde um batalhão separado de fuzileiros navais encontrou um dos primeiros inimigos. Para parar o avanço da coluna de tanques, decidiu-se explodir a ponte rodoviária Genichesky", começa o texto.

De acordo com informações divulgadas na postagem, Vitaliy Skakun Volodymyrovych, de um batalhão separado, ofereceu-se para realizar a tarefa de explodir a ponte, que estava minada, mas não teve tempo de sair. Segundo os colegas militares, Vitaliy entrou em contato e disse que estava explodindo a ponte. Uma explosão foi ouvida imediatamente.

"Nosso irmão morreu. Seu ato heroico retardou significativamente o avanço do inimigo, o que permitiu que a unidade redistribuísse e organizasse a defesa", acrescentou.

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Conflitos continuam

Enquanto isso, os conflitos seguem na Ucrânia. Neste sábado (26), o Kremlin se pronunciou, dizendo que a Ucrânia "arruinou uma trégua" porque o país teria se negado a negociar ante proposta desfavorável da Rússia. 

"Em consonância com as negociações esperadas, na sexta-feira (25) à tarde o presidente russo ordenou a suspensão do avanço das principais forças das tropas de Moscou", segundo o porta-voz russo Dmitri Peskov. "Já que o lado ucraniano rejeitou as negociações, as forças russas retomaram os avanços", disse ele.

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O presidente ucraniano Volodmir Zelenski declarou, neste sábado (26), que "desmantelou o plano" de invasão da Rússia e lançou um apelo pela defesa da capital Kiev, que se tornou o principal alvo das forças de Moscou.

No terceiro dia da ofensiva lançada pelo presidente russo, pelo menos 198 civis ucranianos, incluindo três crianças, foram mortos, e 1.115 pessoas ficaram feridas na Ucrânia, de acordo com o ministro ucraniano da Saúde, Viktor Lyashko.

"Mantivemo-nos firmes e repelimos com sucesso os ataques dos inimigos. Os combates continuam em muitas cidades e regiões do país (...) mas é o nosso Exército que controla Kiev e as principais cidades ao redor da capital", disse Zelenski, em um vídeo publicado no Facebook.

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