Submarino com 5 toneladas de drogas é interceptado no Panamá
Embarcação artesanal usada por cartéis da Colômbia é a quarta apreendida em águas panamenhas; 4 colombianos estavam no submarino
Internacional|Do R7, com EFE
Um semissubmarino carregando 5 toneladas de drogas foi interceptado por autoridades panamenhas nas águas do Caribe em uma operação coordenada com a Colômbia. Quatro cidadãos colombianos estavam à bordo da embarcação, um tipo de submarino "artesanal" de pequeno porte que tem sido bastante utilizado pelos cartéis para transportar drogas de um continente a outro.
Este é o quarto submarino deste tipo a ser apreendido em águas panamenhas. Em dezembro passado, as autoridades do Panamá informaram que, em operações com drogas, eles haviam interceptado, em um período não especificado, pelo menos três semissubmersíveis, dois nas águas do Pacífico e um no Caribe.
Embarcações semelhantes — também chamados narcossubmarinos — já foram apreendidas na costa da Colômbia, dos Estados Unidos e da Espanha.
Em sua conta no Twitter, o Serviço Nacional de Aeronaval (Senan) do Panamá publicou um vídeo que mostra o momento da abordagem do semissubmarino.
As autoridades panamenhas não confirmaram que tipo de drogas foram apreendidas na embarcação.
Prisão de líder do Clã do Golfo
Em outra operação, a Polícia Nacional do Panamá informou quarta-feira (19) que um homem detido em território panamenho foi identificado como "líder do Clã do Golfo no Panamá" e solicitado pela Justiça dos Estados Unidos para o tráfico de drogas.
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O homem preso seria o colombiano Manuel Camilo Rentería Lemus, que "controla as operações de tráfico de drogas" do clã do Golfo "na costa atlântica do Panamá, especificamente Costa Arriba Colón", na região caribenha da Colômbia.
Ele chegou a tentar enganar as autoridades apresentando uma identificação falsa. "Por meio de coordenações internacionais, foi realizada uma ação de reconhecimento facial e de dedos, identificando o chefe dessa organização criminosa perigosa", explicou a polícia ao fornecer detalhes da detenção.
O Panamá é usado por grupos transnacionais de tráfico de drogas como uma ponte para transferir a droga que é produzida no sul do continente e tem como principal destino os Estados Unidos, o maior consumidor de cocaína do mundo.