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Super ciclone faz Índia e Bangladesh retirarem milhares de casa

Tempestade Amphan chega em meio à pandemia de coronavírus, os dois governos precisam criar abrigos seguros para 250 mil pessoas

Internacional|Do R7, com EFE

Ciclone Amphan se aproxima de Calcutá, capital do estado de Bengala, na Índia
Ciclone Amphan se aproxima de Calcutá, capital do estado de Bengala, na Índia Ciclone Amphan se aproxima de Calcutá, capital do estado de Bengala, na Índia

Os governos da Índia e de Bangladesh começaram, nesta terça-feira (19), a pôr em prática um plano de evacuação de centenas de milhares de pessoas por conta da chegada iminente do super ciclone Amphan, que deve ser o mais severo a atingir a região em 20 anos, uma mobilização dificultada por medidas contra a covid-19.

O ciclone através da Baía de Bengala e deve cruzar as costas do estado indiano de Bengala e de Bangladesh durante a tarde de quarta-feira, informou hoje o Departamento de Meteorologia da Índia. A previsão é que o os ventos cheguem a uma velocidade máxima sustentada entre 155 km/h e 165 km/h, com rajadas de até 185 km/h.

Além do alto poder destrutivo dos ventos, o ciclone Amphan deve provocar graves inundações. O governo de Bengala relatou a evacuação para abrigos próximos de 15.000 pessoas em Digha, uma das áreas que deve sofrer o maior impacto das fortes chuvas.

Dezenas de milhares de pessoas também serão evacuadas de áreas vulneráveis ​​no estado indiano de Odisha.

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O plano de evacuação dos dois estados contempla a mobilização de pelo menos 250.000 pessoas nas próximas horas.

Previsão é de rajadas de vento de 185 km/h e inundações graves
Previsão é de rajadas de vento de 185 km/h e inundações graves Previsão é de rajadas de vento de 185 km/h e inundações graves

Bangladesh já deve ser atingido nesta terça (19)

Em Bangladesh, o Amphan deve chegar cm a mesma severidade entre hoje e quarta-feira à noite.

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"Foram feitos preparativos em todas as áreas costeiras e já começamos a evacuação em algumas áreas. Inicialmente, pessoas de áreas remotas estão sendo levadas para os abrigos", disse o diretor geral do Departamento de Gerenciamento de Desastres de Bangladesh à Efe, Mohammad Mohsin.

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No momento, é "difícil prever quantas pessoas devem ser evacuadas, mas nos últimos dois grandes ciclones tivemos que evacuar cerca de 2 milhões", acrescentou.

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Em novembro do ano passado, o ciclone tropical Bulbul forçou a evacuação de centenas de milhares de pessoas na Índia e em Bangladesh, enquanto o "extremamente severo" Fani deixou pelo menos quatorze mortos em ambos os países em maio de 2019.

Já o último super ciclone a atingir a costa de Odisha, na Índia, em 1999, causou mais de 9.000 mortes.

Abrigos com distanciamento por conta da covid-19

A chegada do super ciclone coincide com o momento em que os dois países estão lutando para conter o avanço do coronavírus, e a população enfrenta dificuldades significativas para se locomover.

A montagem dos abrigos também vem com um desafio extra. O chefe de administração do distrito de Satkhira, em Bangladesh, S. M. Mostafa Kamal, explicou que esta região no sudoeste do país, que provavelmente será a mais afetada pelo desastre, se preparou para manter o distanciamento social nos abrigos.

"Tivemos que iniciar a evacuação um pouco antes para manter a distância social. Os primeiros a serem levados para os abrigos foram idosos, crianças e mulheres grávidas", afirmou.

"Em cada abrigo, mantemos uma pessoa que pergunta (aos recém-chegados) se está com temperatura alta, frio ou tosse", acrescentou.

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