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Taleban liberta prisioneiro dos EUA em sinal para conversas de paz

Australiano também foi libertado por grupo extremista. Em troca, irmão mais novo do líder de operações militares do Taleban foi solto

Internacional|Do R7

Taleban se recusa a falar com o governo afegão
Taleban se recusa a falar com o governo afegão Taleban se recusa a falar com o governo afegão

O grupo extremista Taleban libertou, nesta terça-feira (19), um americano e um australiano que eram mantidos como prisioneiros havia mais de três anos — medida que pode sinalizar um recomeço para as negociações de paz com os Estados Unidos. As informações são da rede de notícias americana Fox News.

Os homens libertados, que eram professores da Universidade Americana em Cabul, foram identificados como o americano Kevin C. King, de 63 anos, e o australiano Timothy J. Weeks, de 50 anos. Eles foram entregues às forças americanas.

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Em troca, o irmão mais novo do líder de operações militares do Taleban — que era um dos principais arrecadadores de fundos do grupo até ser capturado, em 2014 — também foi solto.

Troca de libertações

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A Fox News aponta que as libertações foram intermediadas pelo enviado norte-americano Zalmay Khalilzad — que já negociou, anteriormente, a retirada das tropas dos Estados Unidos do Afeganistão, em conversas abruptamente encerradas pelo presidente Donald Trump no último mês de setembro.

'Negociações diretas de paz'

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Na última semana, o presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, declarou que que a "troca" de prisioneiros se destina a "facilitar negociações diretas de paz" entre o governo afegão e o Taleban — que se recusa a falar com o gabinete de Ghani. 

O anúncio das libertações se dá em um momento crítico para o país, com o presidente Ghani envolvido em um processo eleitoral marcado pelos atrasos na contagem de votos e pelas acusações de fraude. O anúncio dos resultados preliminares do pleito já está atrasado há semanas.

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Guerra do Afeganistão

O conflito no Afeganistão se iniciou um mês após o ataque às Torres Gêmeas, nos Estados Unidos — depois que Osama bin Laden, o chefe do grupo extremista Al Qaeda, foi identificado como o grande responsável pelos atentados.

A guerra começou porque o Taleban, que governava o Afeganistão à época, teria apoiado bin Laden e se recusou a entregá-lo a Washington — que acabou lançando ataques aéreos às cidades afegãs de Cabul, Jalalabad e Kandahar. 

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