Transferência de peso: 400 elefantes serão realocados para o norte do Zimbábue

Manada de mamíferos sairá do sul do país em razão de uma superpopulação de vida selvagem além do que pode ser gerenciado

Internacional|Maria Cunha*, do R7

23/10/2022 - 02h00 (Atualizado em 19/02/2024 - 19h47)

Uma manada de 400 elefantes do Savé Valley Conservancy, um parque no sul do Zimbábue, será transferida para Sapi, Vale do Zambeze, no norte do país africano, em razão de uma superpopulação de vida selvagem além do que pode ser gerenciado.

A iniciativa é parte do Projeto ReWild Zambezi, por meio da Great Plains Foundation, começou em junho de 2022 e será executada por dois anos. Além dos elefantes, outros 2.200 animais serão realocados.

Para realizar a transferência dos mamíferos, dardos contendo tranquilizantes foram disparados de um helicóptero em direção a eles. Logo em seguida, uma equipe de veterinários correu para monitorar os sinais vitais e a respiração dos elefantes, agora sedados, certificando-se de que não estão em pânico ou aflição.

Os animais tranquilizados, então, foram levantados de cabeça para baixo pelas pernas, usando um guindaste em um trailer. Por fim, foram transferidos para grandes contêineres especializados para transporte e viagem.

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A viagem de 700 quilômetros entre o sul e o norte do Zimbábue não está entre as mais suaves. Partes da rota são perigosas, incluindo estradas esburacadas e escarpas. Até agora, 101 elefantes africanos, em grupos de seis a oito, foram transferidos dessa maneira.

“Haverá avaliações consistentes sobre o impacto nas populações residentes, adaptando as taxas de novas liberações, os impactos na vegetação, migração e os efeitos das interações humanas”, disse o Projeto ReWild Zambezi em um comunicado.

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O ReWild Zambezi ainda fará um treinamento adicional contra a caça furtiva para proteger a área, além de realizar pesquisas e promover a ciência em associação com a Universidade Estadual de Washington e universidades do Zimbábue.

Os elefantes realocados estão se adaptando bem ao seu novo ambient, disse a Great Plains Conservation ao Zim Morning Post.

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“Até agora, enquanto os rastreamos on-line, todos os 101 parecem estar se adaptando bem à área, se adaptando bem e até começaram a se integrar aos rebanhos residentes em algum grau”, disse. “A translocação foi realizada de forma muito profissional e segura para todos os animais e pessoas envolvidas, sem nenhum incidente. Como tal, podemos dizer que até agora tem sido um grande sucesso".

*Estagiária do R7, sob supervisão de Pablo Marques

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"Elefantes gigantes vagavam e pastavam neste local nos tempos pré-histórico na planície costeira de Israel há meio milhão de anos, como evidenciado por esta presa antiga excepcionalmente bem preservada", disse a Autoridade de Antiguidades em comunicado

A presa vem de um elefante com presas retas, uma espécie que foi "extinta nesta região há cerca de 400 mil anos", disse à AFP Avi Levy, diretor das escavações da instituição. Ele ainda chamou a descoberta de "fantástica"

Em razão do tamanho da presa, o elefante deveria medir entre 4 e 5 metros. Ossos de animal já haviam sido encontrados nesta área de Israel, mas não tal dente

"A descoberta da presa, separada do crânio e do resto do corpo [do elefante], levanta a questão: a presa é o que restou de um elefante caçado ou foi coletada pela população local em tempos pré-históricos? Tinha significado social ou espiritual?", questionam Ofer Marder, professor de arqueologia da Universidade Ben Gurion de Beersheva, e Ianir Milevski, diretor de pré-história da AAI

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