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Tribunal egípcio condena ex-presidente Mursi à 25 anos de prisão em caso de espionagem

Corte também condenou líderes da Irmandade Muçulmana à pena de morte no mesmo caso

Internacional|Do R7

Mursi foi o primeiro presidente eleito democraticamente no Egito e foi derrubado pelo Exército em 2013
Mursi foi o primeiro presidente eleito democraticamente no Egito e foi derrubado pelo Exército em 2013

Um tribunal egípcio condenou o ex-presidente Mohamed Mursi 25 anos de prisão nesta terça-feira (16), em um caso relacionado a uma denúncia de conspiração com grupos estrangeiros.

O líder geral da Irmandade Muçulmana, Mohamed Badie, também foi condenado a 25 anos de prisão no mesmo caso. No total, 17 pessoas foram condenadas à prisão perpétua, incluindo as lideranças da Irmandade Muçulmana Essam el-Erian e Saad el-Katatni.

A corte também condenou os líderes da Irmandade Muçulmana Khairat el-Shater, Mohamed el-Beltagy e Ahmed Abdelaty à pena de morte no mesmo caso. Penas de morte foram determinadas ainda para outros 13 julgados à revelia. Os condenados podem recorrer.

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Após um breve recesso, o juri deve divulgar os veredictos em um caso relacionado a uma fuga em massa da cadeia. Na semana passada, o tribunal pediu pena de morte para Mursi, depois que ele e os outros réus, incluindo o líder da Irmandade Badie, foram condenados pela morte e captura de policiais, ataques a instalações policiais e fuga da prisão durante levante contra o então presidente Hosni Mubarak.

O islamita Mursi foi o primeiro presidente eleito democraticamente no Egito e foi derrubado pelo Exército em 2013. Ele afirma que a corte não é legítima e descreve os julgamentos contra ele como parte de um golpe do ex-chefe do Exército Abdel Fattah al-Sisi, o atual presidente do país.

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