Rússia x Ucrânia
Internacional Tribunal russo torna ilegal sindicato de jornalistas do país

Tribunal russo torna ilegal sindicato de jornalistas do país

Organização é acusada de apoiar 'agentes estrangeiros' e divulgar notícias falsas sobre a guerra na Ucrânia

Agência EFE

Resumindo a Notícia

  • Sindicato dos Jornalistas da Rússia é acusado de divulgar fake news sobre a guerra na Ucrânia
  • Advogado da organização diz que a ação judicial é ilegal
  • Pedido partiu do ministério público de Moscou
  • Sindicato já tinha sido multado em 500 mil rublos pelos mesmos motivos da nova condenação
Celebrações do Dia da Vitória no Kremlin, em Moscou, na Rússia

Celebrações do Dia da Vitória no Kremlin, em Moscou, na Rússia

Marina Lystseva/Reuters - 4.4.2022

O Tribunal da Cidade de Moscou tornou ilegal nesta quarta-feira (14) o Sindicato dos Jornalistas da Rússia, uma organização conhecida pelo apoio aos veículos de comunicação declarados como "agentes estrangeiros" e que foi acusada de divulgar informações falsas sobre a ofensiva militar russa na Ucrânia.

O tribunal deferiu o pedido correspondente do Ministério Público de Moscou, segundo o jornal russo Kommersant.

O Ministério Público apoiou a reivindicação com os resultados de uma auditoria, que constatou supostas violações "graves e irreparáveis" cometidas pela organização social. 

Além disso, o Ministério Público afirmou que alguns membros do sindicato foram levados a tribunal sob acusações administrativas após participarem de manifestações não autorizadas, como as que foram convocadas em apoio ao jornalista russo Ivan Safronov, condenado a prisão por "alta traição".

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O sindicato também foi ligado à angariação de recursos em apoio aos veículos de imprensa declarados como "agentes estrangeiros" na Rússia e à publicação sistemática de "informação inverídica".

O advogado Maxim Krupski, que defendeu a organização, insistiu que a ação judicial é ilegal e injustificada e disse que o veredicto será objeto de recurso.

Anteriormente, o Tribunal Taganski de Moscou multou o sindicato em 500 mil rublos (cerca de R$ 43 mil, na conversão atual) a multa máxima pela infração administrativa de divulgar "notícias falsas" sobre a operação militar da Rússia na Ucrânia.

  • As mesas do presidente da Rússia, Vladimir Putin, chamam atenção e as fotos viralizam na internet a cada novo compromisso oficial. Em reunião com o líder francês Emmanuel Macron, em fevereiro, ainda antes da invasão da Ucrânia, o mundo se perguntou: por que uma mesa tão grande?
  • Grandes mesas foram usadas para garantir o distanciamento necessário entre o presidente russo e seus interlocutores
  • Segundo fontes da França, a reunião com Macron foi realizada com tamanha distância porque o presidente francês se negou a passar por um teste de PCR que seria feito pelas autoridades sanitárias russas. A recusa teria acontecido para evitar que a Rússia armazenasse material genético do presidente francês
  • Bolsonaro se encontra com Putin em Moscou
  • A distância foi repetida em um compromisso de Putin neste ano com membros do próprio governo, com os quais ele costumava ter uma maior proximidade. Alguns deles, inclusive, passavam férias ao lado do todo-poderoso presidente da Rússia
  • reunião G7
  • Também nesta semana, algumas lideranças mundiais participaram da Cúpula do Mar Cáspio e, mais uma vez, Putin e a mesa voltaram a ser assunto. A foto que circula nas redes sociais mostra os presidentes do Azerbaijão, Cazaquistão, Irã, Rússia e Turcomenistão sentados ao redor de um enorme móvel retangular
  • Menor, mas ainda assim muito grande, uma reunião mais íntima entre os participantes da Cúpula do Mar Cáspio mostra uma distância incomum para um encontro desse tipo
  • Em entrevista à agência AFP, o cientista político Konstantin Kalatchev explica que as grandes mesas podem ser um sinal de isolamento político. 'É evidente que [Putin] está cada vez mais sozinho. [...] Essa solidão é óbvia: ele não se importa com o que os demais pensam sobre ele'
  • As mesas do presidente da Rússia, Vladimir Putin, chamam atenção e as fotos viralizam na internet a cada novo compromisso oficial. Em reunião com o líder francês Emmanuel Macron, em fevereiro, ainda antes da invasão da Ucrânia, o mundo se perguntou: por que uma mesa tão grande?
  • Grandes mesas foram usadas para garantir o distanciamento necessário entre o presidente russo e seus interlocutores
  • Segundo fontes da França, a reunião com Macron foi realizada com tamanha distância porque o presidente francês se negou a passar por um teste de PCR que seria feito pelas autoridades sanitárias russas. A recusa teria acontecido para evitar que a Rússia armazenasse material genético do presidente francês
  • Bolsonaro se encontra com Putin em Moscou
  • A distância foi repetida em um compromisso de Putin neste ano com membros do próprio governo, com os quais ele costumava ter uma maior proximidade. Alguns deles, inclusive, passavam férias ao lado do todo-poderoso presidente da Rússia
  • reunião G7
  • Também nesta semana, algumas lideranças mundiais participaram da Cúpula do Mar Cáspio e, mais uma vez, Putin e a mesa voltaram a ser assunto. A foto que circula nas redes sociais mostra os presidentes do Azerbaijão, Cazaquistão, Irã, Rússia e Turcomenistão sentados ao redor de um enorme móvel retangular
  • Menor, mas ainda assim muito grande, uma reunião mais íntima entre os participantes da Cúpula do Mar Cáspio mostra uma distância incomum para um encontro desse tipo
  • Em entrevista à agência AFP, o cientista político Konstantin Kalatchev explica que as grandes mesas podem ser um sinal de isolamento político. 'É evidente que [Putin] está cada vez mais sozinho. [...] Essa solidão é óbvia: ele não se importa com o que os demais pensam sobre ele'

  • As mesas do presidente da Rússia, Vladimir Putin, chamam atenção e as fotos viralizam na internet a cada novo compromisso oficial. Em reunião com o líder francês Emmanuel Macron, em fevereiro, ainda antes da invasão da Ucrânia, o mundo se perguntou: por que uma mesa tão grande?

    Sputnik/AFP - 7.2.2022

  • Na época, o Kremlin afirmou que a enorme mesa era uma precaução sanitária devido ao grande número de ocorrências de Covid-19 causadas pela variante Ômicron. Além de Macron, o chanceler alemão, Olaf Scholz (foto), e o secretário-geral da ONU, António Guterres, também se sentaram à cabeceira da mesa de Putin

    Mikhail Klimentyev / Sputnik / AFP

  • Segundo fontes da França, a reunião com Macron foi realizada com tamanha distância porque o presidente francês se negou a passar por um teste de PCR que seria feito pelas autoridades sanitárias russas. A recusa teria acontecido para evitar que a Rússia armazenasse material genético do presidente francês

    THIBAULT CAMUS/POOL/AFP - 07.02.2022

  • Na mesma época, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, se encontrou com Putin e foi visto bem próximo do líder russo. Conforme indicam informações vazadas na imprensa, a comitiva brasileira teve que realizar até cinco exames de Covid às vésperas da reunião

    Alan Santos/PR

  • A distância foi repetida em um compromisso de Putin neste ano com membros do próprio governo, com os quais ele costumava ter uma maior proximidade. Alguns deles, inclusive, passavam férias ao lado do todo-poderoso presidente da Rússia

    Alexey Nikolsky/Sputnik/AFP - 1º.3.2022

  • Nesta semana, líderes do G7 se encontraram na Alemanha, onde foram fotografados conversando em uma mesa de reuniões mais tradicional. Rapidamente, surgiram comparações com os móveis que Putin usa para se encontrar com outras autoridades

    John Macdougall / POOL / AFP

  • Também nesta semana, algumas lideranças mundiais participaram da Cúpula do Mar Cáspio e, mais uma vez, Putin e a mesa voltaram a ser assunto. A foto que circula nas redes sociais mostra os presidentes do Azerbaijão, Cazaquistão, Irã, Rússia e Turcomenistão sentados ao redor de um enorme móvel retangular

    Reprodução Twitter/Byron Kaye

  • Menor, mas ainda assim muito grande, uma reunião mais íntima entre os participantes da Cúpula do Mar Cáspio mostra uma distância incomum para um encontro desse tipo

    Reprodução Twitter/Byron Kaye

  • Em entrevista à agência AFP, o cientista político Konstantin Kalatchev explica que as grandes mesas podem ser um sinal de isolamento político. 'É evidente que [Putin] está cada vez mais sozinho. [...] Essa solidão é óbvia: ele não se importa com o que os demais pensam sobre ele'

    Dmitry Azarov/Sputnik/AFP - 29.6.2022

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