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Trump faz discurso comparando carros a armas em convenção

Presidente dos EUA compara armas a veículos usados para matar e pede votos para candidatos republicanos na eleição parlamentar de novembro

Internacional|Fábio Fleury, do R7, com agências internacionais

Trump pediu votos em convenção da NRA
Trump pediu votos em convenção da NRA Trump pediu votos em convenção da NRA

Donald Trump comparou as armas aos veículos que foram utilizados para atropelamentos em massa, como o de Toronto (Canadá), no mês passado, que deixou 10 mortos e 15 feridos. O presidente dos EUA fez o discurso de abertura da convenção anual da Associação Nacional dos Fabricantes de Rifles (NRA, sigla para National Rifle Association), nesta sexta-feira (4), em Dallas.

"Se formos proibir as armas, como tantas pessoas querem fazer, vamos ter de proibir imediatamente todas as vans e caminhoões, que agora são as novas formas de matar usadas por maníacos terroristas", disse o presidente.

Campanha eleitoral

Em seu discurso, Trump também pediu o apoio dos grupos pró-armas para que votem em membros do seu Partido Republicano na eleição parlamentar de novembro

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"A única coisa que está entre os americanos e a eliminação da nossa Segunda Emenda (artigo da Constituição que permite o porte de armas) são os conservadores no Congresso", afirmou Trump. "Temos de eleger republicanos".

Debate nacional

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O debate sobre a necessidade de regulamentações mais rígidas sobre a venda de armas tomou conta dos Estados Unidos desde o massacre na escola secundária Marjorie Stoneman Douglas, em Parkland (Flórida), que terminou com 17 mortos e 17 feridos, em 14 de fevereiro.

Sobreviventes desse e de outros massacres, além de estudantes de outras escolas pelo país vêm organizando marchas e protestos pedindo maior rigor no comércio de armas. Nesta sexta, as fotos de vítimas do massacre da Flórida serão projetadas em prédios ao redor do centro de convenções onde acontece a reunião da NRA.

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Sobre Parkland, ele voltou a criticar as autoridades, tanto as locais quanto o FBI, que falharam em tomar medidas preventivas contra o ex-estudante Nikolas Cruz, denunciado por seu comportamento violento ainda antes do massacre.

"Nunca houve tantos avisos prévios como em Parkland. Precisamos que as autoridades façam sua parte nessas horas", concluiu. 

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