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Ucrânia anuncia operação para reconectar central de Zaporizhzhia à rede elétrica

Maior usina nuclear na Europa foi desconectada pela primeira vez em sua história após danos em linhas de energia

Internacional|Do R7

Central nuclear de Zaporizhzhia está ocupada pelo Exército russo desde o início da guerra, em fevereiro
Central nuclear de Zaporizhzhia está ocupada pelo Exército russo desde o início da guerra, em fevereiro

A Ucrânia anunciou nesta sexta-feira (26) que prepara uma operação para reconectar à rede elétrica a central nuclear de Zaporizhzhia, ocupada pelas forças russas e desconectada na véspera.

"Estamos fazendo obras preparatórias para reconectar dois reatores da central de Zaporizhzhia à rede", afirmou a Energoatom, operadora pública das quatro centrais atômicas do país.

A usina de Zaporizhzhia é a maior da Europa.

De acordo com a Energoatom, uma linha que fornece eletricidade produzida pela central à rede de energia ucraniana foi "reparada".


A central está sendo alimentada pela rede ucraniana através de outra linha reparada, afirmou a operadora. A empresa também destacou que os equipamentos e sistemas de segurança funcionam com normalidade.

A Ucrânia informou na quinta-feira (25) que a central de Zaporizhzhia havia sido "totalmente desconectada" da rede elétrica, "pela primeira vez em sua história", porque várias linhas de energia elétrica foram danificadas.


A central, que tem seis reatores com capacidade total de 6.000 megawatts, foi ocupada pelas forças russas em março, nas primeiras semanas da invasão militar da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.

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Há várias semanas Rússia e Ucrânia trocam acusações sobre bombardeios contra a central.


A ONU pediu a criação de uma zona desmilitarizada ao redor da central para garantir sua segurança e permitir o envio de uma missão de inspeção internacional.

Nesta quinta-feira (25), Lana Zerkal, conselheira do ministério da Energia, afirmou que na "próxima semana" uma missão da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), deve chegar a Zaporizhzhia.

"Embora os russos tenham aceitado que a missão viaje pelo território ucraniano, estão criando obstáculos de forma artificial para que a missão não visite essa instalação", completou.

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