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Ucrânia diz à Polônia e à UE que restrições sobre importação de grãos são "inaceitáveis"

Imposição às restrições fez com que aliados temessem que grãos ucranianos acabariam em seus mercados locais

Internacional|Do R7


Comissão Europeia alegou acordo para resolver a questão
Comissão Europeia alegou acordo para resolver a questão

A Ucrânia fez um protesto à UE (União Europeia) e à Polônia, dois de seus aliados chave, contra restrições aos seus fornecimentos de grãos na sexta-feira (28), antes de a Comissão Europeia anunciar, mais tarde no mesmo dia, que um acordo havia sido fechado em princípio para resolver a questão.

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O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia afirmou neste sábado que enviou notas à embaixada polonesa e ao gabinete do representante da UE em Kiev na sexta-feira expressando decepção com a situação e dizendo que as restrições às suas exportações de grãos via bloco comercial europeu eram “categoricamente inaceitáveis”.

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A Comissão Europeia disse na tarde de sexta-feira que havia chegado a um acordo em princípio para permitir que o trânsito do grão ucraniano fosse retomado em cinco países da UE que haviam imposto restrições.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Oleg Nikolenko, disse no sábado, em resposta a uma questão da Reuters, que as notas foram enviadas antes do anúncio da Comissão.

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Questionado se o anúncio havia mudado a posição do ministério, ele afirmou: "Precisa haver exportação (desimpedida) de todos os bens ucranianos”.

“Há fundamentos legais completos para a retomada imediata de exportações de bens agrícolas ucranianos para Polônia, Romênia, Hungria, Eslováquia e Bulgária, assim como para a continuação de exportações desimpedidas para outros estados-membros da UE”, disse o ministério, em um comunicado por e-mail, no sábado.

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Ao impor restrições às importações de grãos ucranianos, esses cinco países citaram preocupações de que os grãos da Ucrânia com destino a outros países acabariam em seus mercados locais, baixando os preços para agricultores locais.

Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Polônia disse que ainda não havia visto a nota. Um porta-voz do governo polonês não foi encontrado em um primeiro momento para comentar.

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