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Vespas-asiáticas que comem abelhas são motivo de preocupação no Reino Unido

Uma única picada da espécie invasora pode matar uma pessoa alérgica; especialista acredita que insetos estão vindo da França 

Internacional|Maria Cunha*, do R7

As vespas são, provavelmente, viajantes vindas da França
As vespas são, provavelmente, viajantes vindas da França

A presença de vespas-asiáticas em Guernsey, uma ilha no Canal da Mancha que pertence ao Reino Unido, está preocupando autoridades locais e especialistas. O motivo dessa atenção é que cada um desses insetos consegue comer até 50 abelhas por dia, o que representa um risco para o meio ambiente. Além disso, uma única picada da espécie pode matar uma pessoa alérgica .

Francis Russell, coordenador de um projeto de vespas-asiáticas, afirmou ao tabloide Mirror que a invasão dos insetos começou em 19 de abril, quando o primeiro espécime foi localizado. Uma outra vespa foi capturada por uma armadilha em um jardim na ilha na última quinta-feira (21). E, nesta semana, uma terceira foi encontrada morta na beira de uma estrada.

Russell explica que até este ano não havia um padrão para o aparecimento da espécie invasora no Reino Unido, por isso pede aos moradores da região que fiquem atentos para ajudar no monitoramento da situação. A ideia é tentar impedir que cheguem até a parte continental do país. 

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Os especialistas estão otimistas que a situação não ficará mais grave. Como os insetos foram encontrados agora no final da primavera, seria um indicativo de que vieram de outros países e não que já estavam vivendo na ilha por um longo período.


"Achamos que elas estão vindo da França. O vento deve ser do nordeste até a próxima semana”, disse Russell. “Nós tendemos a encontrar vespas-asiáticas durante os ventos do nordeste ou logo depois. Acho que esse é o começo. Acho que mais serão encontradas”, completou.

Um projeto em Guernsey espalhou mais de 260 armadilhas nas últimas semanas para capturar as vespas antes que elas tenham a chance de fazer ninhos. Outra meta é aumentar o número de abelhas-rainhas na região até a chegada do verão no hemisfério norte.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Pablo Marques

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