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Visitante interestelar 3I/ATLAS desenvolve cauda incomum

Cometa pode ter se fragmentado ao chegar perto do Sol, mudando a aparência de um dia para o outro

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O cometa 3I/ATLAS, visitante interestelar, apresentou uma cauda incomum após reaparecer.
  • Novas imagens mostraram mudanças significativas na estrutura da cauda do cometa.
  • Pesquisadores especulam que o cometa pode ter se fragmentado ao se aproximar do Sol.
  • 3I/ATLAS é possivelmente o cometa mais velho já observado, com características únicas e composições intrigantes.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Novo formato explicaria o aumento repentino na liberação de gás e poeira Reprodução/X/@Komet123Jager

Após dias escondido pela luz solar, o cometa 3I/ATLAS voltou a aparecer e já despertou novas especulações entre os astrônomos. Imagens recentes mostram que o visitante interestelar pode ter adquirido um novo formato, acompanhado por uma cauda incomum.

“O 3I/ATLAS mostrou uma estrutura de cauda complexa no início da manhã de hoje (8 de novembro de 2025, às 4h10 UT)”, relatou Michael Jaeger, que monitora o cometa na Áustria desde o início de novembro.


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Avistado pela primeira vez em julho no Chile, o 3I/ATLAS se destacou pelas características incomuns. Com velocidade e trajetória que indicam que não está preso à gravidade do Sol, ele é apenas o terceiro objeto interestelar já confirmado pela ciência.

Agora, o que está gerando debate entre os pesquisadores é a cauda do cometa, que parece mudar de aparência de um dia para o outro. Entre as hipóteses levantadas por especialistas está a possibilidade de o visitante ter se fragmentado ao se aproximar do Sol, o que explicaria o aumento repentino na liberação de gás e poeira.


Cientistas estimam que o 3I/ATLAS seja cerca de 3 bilhões de anos mais antigo que o Sistema Solar, tornando-o talvez o cometa mais velho já observado. Imagens obtidas pelo espectrógrafo infravermelho do James Webb revelaram detalhes de sua composição, que conta com grandes concentrações de dióxido de carbono.

O telescópio também mostrou que o visitante interestelar pode ter se transformado ao longo dos bilhões de anos vagando pela Via Láctea. Mesmo com o novo formato, pesquisadores afirmam que ele segue a trajetória prevista.

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