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Zimbábue: Exército mata uma pessoa em protestos da oposição

Manifestantes tomaram as ruas da capital Harare e colocaram fogo nas vias públicas. Polícia usou gás lacrimogênio para dispersar multidão

Internacional|Beatriz Sanz, do R7 com Reuters

Tropas estão reprimindo os protestos
Tropas estão reprimindo os protestos

Uma pessoa foi morta a tiros pelo Exército do Zimbábue nesta quarta-feira (1), em protestos realizados contra os resultados das eleições realizadas na segunda-feira (30).

Manifestantes tomaram as ruas da capital Harare e colocaram fogo nas vias públicas. Os protestos foram convocados a pedido do líder da oposição, Nelson Chamisa, que perdeu as eleições.

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A polícia usou gás lacrimogêneo no centro de Harare para dispersar partidários da legenda de oposição MDC que jogavam pedras nos policiais, de acordo com testemunhas da Reuters e imagens de televisão.

Depois disso, tropas do Exército foram enviadas para reprimir os protestos.


Mais cedo nesta quarta-feira, o líder do MDC, Nelson Chamisa, escreveu no Twitter que tinha ganhado o "voto popular" na eleição presidencial desta semana, que disputou contra o atual presidente, Emmerson Mnangagwa, do partido governista Zanu-PF, e acusou Mnangagwa de tentar manipular o resultado.

Mnangagwa, o vencedor das eleições, também foi ao Twitter, pedindo calma e pedindo paciência antes dos resultados serem anunciados.


UE questiona eleição

Observadores da União Europeia também questionaram a condução da primeira votação no Zimbábue desde que Robert Mugabe foi forçado a renunciar na esteira de um golpe em novembro, depois de 40 anos no poder. Eles expressaram preocupação com os atrasos na divulgação dos resultados da disputa presidencial.


O observador-chefe da UE, Elmar Brok, disse que ainda não sabe se as falhas terão um efeito palpável no desfecho da eleição, e criticou a Comissão Eleitoral do Zimbábue (ZEC) por ser "unilateral" às vezes.

A avaliação da UE é essencial para determinar se o Zimbábue pode se livrar de seu status de pária, o que pode ajudar a atrair investidores e desencadear um ressurgimento econômico.

A UE não entende por que a divulgação dos resultados da corrida presidencial está demorando tanto, disse.

"Quanto mais demora para os resultados da eleição presidencial serem conhecidos, mais falta de credibilidade isso acarreta", afirmou Brok.

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