Assaltos a farmácias em São Paulo crescem com alvo em medicamentos caros
Aumento na demanda por remédios de alto custo impulsiona roubos e coloca saúde em risco
JR na TV|Ri7a, a inteligência artificial do R7
RESUMO DA NOTÍCIA

O estado de São Paulo registrou uma média de sete assaltos diários a farmácias entre janeiro e maio deste ano, totalizando 1.089 casos. Este aumento de 2,7% em comparação ao mesmo período do ano passado é impulsionado pela alta demanda por medicamentos caros, como as canetas emagrecedoras. Os ladrões agora priorizam esses produtos armazenados em geladeiras.
As quadrilhas agem rapidamente, levando os medicamentos em minutos. Os produtos roubados são vendidos a preços reduzidos em farmácias ou pela internet sem receita médica. Além da ilegalidade, essa prática expõe consumidores a riscos significativos devido à possível perda de qualidade dos medicamentos.
Os roubos também ocorrem durante o transporte dos medicamentos, resultando em prejuízos financeiros significativos. A associação dos distribuidores de medicamentos especializados relatou um prejuízo de R$ 283 milhões no ano passado devido a esse tipo de crime. Mesmo quando recuperadas, as cargas frequentemente precisam ser destruídas pela falta de eficácia.
O mercado clandestino inclui a venda irregular para clínicas e hospitais de vacinas e medicamentos para doenças graves. Esses produtos podem conter substâncias inativas ou tóxicas, aumentando o risco de intoxicação e reações adversas graves para os pacientes.
Assista ao vídeo - Entenda os perigos de comprar medicamentos roubados no mercado clandestino
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