Cidade de Nova York abre processo contra redes sociais por viciarem crianças
Segundo a denúncia, cerca de 77% dos estudantes do ensino médio passam três horas ou mais em frente às telas todos os dias
JR na TV|Do R7
Nos Estados Unidos, a cidade de Nova York abriu um processo contra as redes sociais mais populares por viciarem crianças. Com o trem em movimento e sem qualquer proteção, quatro jovens se equilibram nos vagões do metrô. A cena ilegal tem sido cada vez mais comum em Nova York.
O "surfe no metrô" ganhou força depois de viralizar nas redes sociais. De 2023 para cá, ao menos 16 pessoas morreram ao se arriscar sobre os trens, entre elas duas meninas de 12 e 13 anos. O desafio é citado em um processo judicial movido pelo município de Nova York contra as principais empresas de tecnologia do mundo.
A prefeitura da maior cidade americana acusa Facebook, Youtube, Snapchat e TikTok de provocarem vício digital e uma crise de saúde mental sem precedentes. Segundo a denúncia, cerca de 77% dos estudantes do ensino médio passam três horas ou mais em frente às telas todos os dias.
Entre as meninas, esse número ultrapassa os 82%. Houve aumento de casos de ansiedade e depressão e de faltas nas escolas. A prefeitura afirma ser responsável pelos custos da crise, enquanto as big techs lucram com a dependência digital e quer que as empresas sejam responsabilizadas por negligência grave.
Mais de dois mil processos semelhantes tramitam na Justiça. O Google, dono do YouTube, alega que é uma plataforma de vídeos e não uma rede social em que os usuários conversam com amigos. As outras empresas não se manifestaram.
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