Mauro Cid tem tornozeleira eletrônica retirada durante audiência no STF

O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro teve a tornozeleira eletrônica retirada nesta segunda-feira (3), durante audiência no Supremo Tribunal Federal. A audiência de Mauro Cid no STF foi fechada. O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado a 2 anos de prisão em regime aberto, pela participação na tentativa de golpe de Estado. Foi a menor pena do chamado núcleo principal da trama golpista porque ele foi delator no processo.  

Nesta segunda (3), o tenente coronel teve a tornozeleira retirada e recebeu orientações sobre as regras para o cumprimento da pena. A partir de agora, ele não pode sair de Brasília e tem que ficar em casa diariamente entre 20h e 06h, inclusive nos fins de semana; precisa se apresentar semanalmente à Justiça; teve o porte de arma suspenso; e está proibido de usar as redes sociais e de se comunicar com outros condenados ou acusados do processo; Mauro Cid também poderá pedir escolta de agentes da Polícia Federal para a segurança dele e de familiares.  

Cid teve os bens desbloqueados. A execução do cumprimento da medida cautelar ficará sob a supervisão do ministro Alexandre de Moraes, que já determinou que o período de prisão provisória seja descontado da pena. Durante a audiência, a defesa de Mauro Cid pediu ainda a extinção da pena, por considerar que ele já cumpriu mais de 2 anos de medidas restritivas.  

Os advogados também pediram esclarecimentos sobre a volta do tenente-coronel ao trabalho no exército. Os pedidos vão ser analisados por Alexandre de Moraes, que é o relator do processo.