SP: fábrica clandestina teria usado etanol de posto de combustível para aumentar volume de bebidas
A suspeita é que o etanol usado pelos falsificadores estava misturado com metanol
JR na TV|Do R7
Uma fábrica clandestina na Grande São Paulo, pode ter sido a origem das bebidas adulteradas por metanol que causaram a morte de duas pessoas, na capital. A polícia acredita que a fábrica usou etanol de postos de combustíveis para aumentar o volume das bebidas, mas esse o etanol estaria misturado com metanol.
A fábrica clandestina funcionava num imóvel em São Bernardo do campo, no ABC paulista. A polícia encontrou garrafas, caixas, tampas, rótulos e um estoque de etanol. Foi preciso um caminhão para levar todo o material apreendido. Uma mulher foi presa em flagrante e o marido dela é procurado.
Os agentes chegaram à fábrica durante a investigação da morte de duas pessoas, que consumiram bebida em um bar, na zona leste da capital. A vodca servida no local teria sido adulterada. A polícia diz que a fábrica clandestina comprava etanol em postos de combustíveis para aumentar o volume das bebidas originais e torná-las mais lucrativas.
A suspeita é que o etanol usado pelos falsificadores estava misturado com metanol. A bebida falsificada teria sido consumida pelo empresário Ricardo Mira, de 54 anos, primeira vítima confirmada. Outro cliente do mesmo bar, Marco Antônio Junior, de 46 anos, também se contaminou e morreu. O bar foi interditado.
A polícia também fez buscas em uma distribuidora, na mesma região, que pode ter comprado a bebida na fábrica clandestina. O estabelecimento teria revendido a vodca que provocou a morte de Bruna Araújo, em São Bernardo do Campo. Nas garrafas falsificadas, apreendidas em vários locais desde o início das investigações, os testes confirmaram altas doses de metanol.
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