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Abertura de cassação de Wellington Magalhães pode ser votada na 4ª

Vereador de Belo Horizonte pode ser julgado pelos colegas pela segunda vez e corre o risco de perder o cargo por quebra do decoro parlamentar

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Criação de comissão processante será votada nesta quarta (12) na Câmara de BH
Criação de comissão processante será votada nesta quarta (12) na Câmara de BH

Os vereadores de Belo Horizonte votam nesta quarta-feira (14) se autorizam a abertura de um novo processo de cassação do vereador Wellington Magalhães (DC). O parlamentar é alvo de dois pedidos de perda de mandato na Câmara de Vereadores da capital mineira.

O pedido é aceito se, ao menos, 21 parlamentares votarem a favor da proposta. Nesse caso, uma comissão processante formada por três parlamentares é montada e esse colegiado tem o objetivo de investigar a denúncia e apresentar um relatório que confirma ou refuta o pedido de cassação de Magalhães. O documento é, então, votado em plenário e o vereador perde o cargo caso mais de 28 parlamentares votem pela cassação. 

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O pedido de cassação de Wellington Magalhães foi feito pelo seu colega Mateus Simões (Novo), que listou cinco fatos que justificariam a perda de mandato, como uso de tornozeleira eletrônica por parte do vereador do DC, descumprimento de ordem judicial, uso da estrutura da Casa em proveito próprio, ameaças a outros vereadores e tráfico de influência. 

Essa é a segunda vez que Wellington Magalhães será julgado pelos próprios colegas. No ano passado, a Câmara de BH autorizou a criação de uma comissão processante para investigar o vereador. No entanto, o acusado não recebeu votos suficientes para perder o mandato. 


Ameaças

Magalhães confirmou à Record TV Minas que é dele a voz que aparece em áudios vazados em que supostamente faria ameaçasao vereador Mateus Simões e ao promotor do Ministério Público de Minas Gerais Leonardo Barbabela. No entanto, o vereador diz que não fez ameaças a eles. 


"Eu to chegando num limite em que eu pegava o revólver, entrava dentro do gabinete e metalhava", é uma das frases ditas por Magalhães nos áudios vazados. Ele também chama o promotor de "trouxa" e "babaca". 

Segundo ele, as frases foram ditas em tom de "desabafo", em uma sala anexa ao plenário da Câmara e que havia cerca de 15 a 20 vereadores no local. 

O Ministério Público abriu um inquérito para apurar as supostas ameaças. 

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