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Ataque a Bolsonaro: MPF é favorável a aumentar prazo de investigação

Polícia Federal pediu mais 90 dias para concluir o segundo inquérito do caso; agentes tentam descobrir quem paga pela defesa do autor do crime

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

PF quer descobrir quem paga defesa de Adélio
PF quer descobrir quem paga defesa de Adélio

O MPF (Ministério Público Federal) apresentou, nesta segunda-feira (21), um parecer favorável à prorrogação do prazo para a conclusão do inquérito que investiga quem é o responsável pelo pagamento da defesa de Adélio Bispo de Oliveira, agressor confesso do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

No início do mês, a Polícia Federal em Belo Horizonte solicitou que o prazo seja estendido por mais 90 dias. Agora, a autorização do pedido depende da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora.

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Esta é a segunda investigação da PF sobre o caso. Na primeira, os agentes concluíram que Adélio Bispo agiu sozinho no dia do crime e por motivações políticas.

Desta vez, um dos focos do inquérito é descobrir quem financia o advogado Zanone Manuel de Oliveira para atender o réu. Em depoimento, o defensor alegou sigilo profissional e não revelou quem paga pelo serviço.


Procurado pela reportagem, o TRF (Tribunal Regional Federal da Primeira Região) informou que o juiz responsável pela 3ª Vara ainda não apresentou decisão sobre o pedido de ampliação do prazo de investigação.

Relembre o caso


Jair Bolsonaro (PSL) foi atingido com uma faca na região do abdômen durante um ato de campanha em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, no dia seis de setembro de 2018. Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos, foi preso em flagrante e confessou o crime em depoimento à polícia.

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O suspeito foi encaminhado a um presídio de segurança máxima em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul. Após uma solicitação da defesa, a Justiça aceitou realizar exames para avaliar a saúde mental do detento, mas o resultado da perícia ainda não foi divulgado.

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