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Agressor de Bolsonaro se torna réu na Justiça por ataque ao candidato

Justiça Federal em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, acolheu a denúncia de atentado por inconformismo político feita pelo Ministério Público

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Oliveira está preso em Campo Grande (MS)
Oliveira está preso em Campo Grande (MS) Oliveira está preso em Campo Grande (MS)

A Justiça Federal acolheu nesta quinta-feira (4) a denúncia do Ministério Público Federal contra o pedreiro Adélio Bispo de Oliveira, autor confesso do ataque contra Jair Bolsonaro, por atentado pessoal por inconformismo político. O crime é previsto no artigo 20 da Lei de Segurança Nacional.

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O candidato à Presidência pelo PSL foi atingido com uma facada na região do abdômen enquanto fazia ato de campanha em um calçadão de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, no dia seis de setembro.

Na denúncia, o procurador Marcelo Borges de Mattos Medina defende que o suspeito "se passou por apoiador" de Bolsonaro durante a passeata para conseguir se aproximar do candidato e desferir o golpe.

Na decisão da tarde desta quinta-feira, o juiz Bruno Savino, da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora, justifica que existem "fortes indícios acerca da natureza política do ato criminoso, tendo o investigado praticado a conduta por inconformismo em relação ao discurso e às ideias defendidas pelo candidato".

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Procurado pelo R7, Zanone Manuel de Oliveira Junior, um dos advogados que defendem o acusado, disse que a denúncia apresentada não apresenta novos fatos. Agora, eles aguardam que Oliveira seja citado para apresentar a defesa e as testemunhas.

— Já estamos pensando em alguns nomes de testunhas para indicar, mas vamos aguardar que o Adélio seja citado para apresentá-las.

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Insanidade

Nesta última segunda-feira (1°), a defesa de Oliveira solicitou à Justiça, pela segunda vez, que seja feita uma avaliação psiquiátrica no réu para diagnosticar um possível quadro de insanidade mental. O primeiro pedido feito foi negado pelo juiz Bruno Savino que, na época, alegou que o acusado apresentou "discurso articulado" e "raciocínio organizado", sugerindo "higidez mental".

Na nova demanda, os advogados de Oliveira anexaram uma avalição médica solicitada por eles a um especialista particular. O conteúdo do laudo não foi divulgado uma vez que o processo corre em segredo judicial. Contudo, os defensores pretendem amenizar a situação do acusado com o documento.

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Oliveira está preso desde o dia do ataque. Ele foi detido, em flagrante, logo após atingir o candidato com a faca. Em seguida, o pedreiro foi transferido para um presídio de segurança máxima na cidade de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul.

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