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Backer pede mais tempo para fazer recall de todas as marcas de cerveja

Cervejaria entrou na Justiça para conseguir cumprir determinações do Ministério da Agricultura, que mandou recolher todas as garrafas no mercado

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Fábrica da Backer foi alvo de diligências da Polícia Civil e Mapa
Fábrica da Backer foi alvo de diligências da Polícia Civil e Mapa Fábrica da Backer foi alvo de diligências da Polícia Civil e Mapa

A cervejaria Backer entrou na justiça para conseguir mais tempo para fazer o recall de todas as marcas de cerveja produzidas na fábrica localizada no bairro Olhos D'água, em Belo Horizonte.

O recall foi determinado nesta segunda-feira (13) pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e significa que a empresa deve recolher todos os rótulos e parar de vender qualquer cerveja produzida no local. Em nota, a Backer diz que está "atendendo a todas as exigências das autoridades" e que mantém compromisso de cumprir todas as medidas solicitadas pelos órgãos. 

"A empresa informa que acionou a justiça, porque precisa de mais tempo para se programar para atender, da melhor maneira possível, a medida de recall solicitada pelo MAPA", afirmou a cervejaria, em nota.

Associação pede que seja banida substância encontrada em cerveja

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Nesta terça-feira, representantes do Mapa e policiais civis estiveram na fábrica da Backer para continuar as investigações. De acordo com a Polícia Civil, foram feitas diligências complementares às perícias que começaram na semana passada. Os trabalhos, dessa vez, foram focados em análises químicas e de engenharia. 

'Parem de consumir'

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Ainda nesta terça-feira, a CEO cervejaria Backer, Paula Lebbos, orientou os consumidores a não beberem a cerveja Belorizontina, que é alvo de uma investigação de possível contaminação. A orientação também vale para a “Capixaba”, nome dado ao mesmo produto no Espírito Santo. Lebbos destacou que esse pedido vale para todas as garrafas da marca, independentemente do lote de produção. 

Amostras da marca apontaram para a presença de duas substâncias tóxicas que são utilizadas no processo de resfriamento da cerveja, o monoetilenoglicol e o dietilenoglicol, segundo laudo da Polícia Civil. 

As substâncias também foram encontradas nos exames de sangue de, ao menos, quatro pessoas que estão internadas com sintomas de uma doença nefroneural que causa insuficiência renal grave e foi responsável pela morte de uma pessoa. 

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