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BH tem déficit de 7 mil profissionais da saúde, diz secretário

Prefeitura avalia que falta dos trabalhadores dificulta criação de leitos nos hospitais; 40 UTIs foram reabertas nos últimos dias

Minas Gerais|Camila Cambraia, da Record TV Minas, com Pablo Nascimento, do R7

O secretário de Saúde de Belo Horizonte, Jackson Machado, calcula que o município tem atualmente um déficit de 7.100 profissionais para atuarem nos hospitais da cidade.

Segundo o representante da prefeitura, parte destes especialistas está de férias, enquanto outros estão afastados. Para Machado, a falta dos trabalhadores tem dificultado a criação de novos leitos de internação.

UTIs precisam de diferentes profissionais
UTIs precisam de diferentes profissionais UTIs precisam de diferentes profissionais

Tanto rede pública, quanto a privada atualmente têm menos leitos que na primeira onda da pandemia, entre junho e agosto de 2020.

Em julho do ano passado, o SUS (Sistema Único de Saúde) chegou a ter 424 centros de terapia intensiva. Agora são 287, sendo que 40 deles foram reativados desde a última sexta-feira (8), conforme indica Machado.

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— Novos leitos estão em processo de reabertura. Mesmo tendo aberto esses 40, a taxa de ocupação de ontem para hoje subiu 1%.

O secretário ainda destaca que entre os profissionais necessários para a manutenção de um leito de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) estão médicos, fisioterapeutas e enfermeiros.

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— Esses 7.100 profissionais seriam suficientes para gente colocar 1.000 leitos para funcionar. Eles são altamente qualificados. O médico intensivista, por exemplo, demora cerca de quatro anos para ser formado. Há quatro anos não passava na cabeça de nenhum de nós que faltaria intensivista.

Restrições

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Na última semana, empresários questionaram a decisão da prefeitura de fechar o comércio considerado não essencial. A medida começou a valer nesta segunda-feira (11).

Ao criticar a medida, a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte) destacou a redução no número de leitos e pediu a reabertura das vagas.

Dados mais recentes da prefeitura, desta terça-feira (12), indicam que a ocupação nas enfermarias dedicadas ao tratamento da covid-19 está em 69,1% (alerta amarelo). Nas UTIs está em 86,2% (alerta vermelho). O RT, índice que mede o ritmo de transmissão do vírus, está em 1,05 (alerta amarelo).

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