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Bombeiros ampliam pontos de buscas por vítimas em Brumadinho

Quatro helicópteros e mais de uma centena de homens do Corpo de Bombeiros e das polícias Civil e Militar estão envolvidos na operação

Minas Gerais|Do R7

Equipe de bombeiros realiza buscas na lama, em Brumadinho (MG)
Equipe de bombeiros realiza buscas na lama, em Brumadinho (MG)

A busca pelas vítimas do rompimento de uma das barragens da Vale deve ganhar mais velocidade nesta segunda-feira (28) nas áreas mais próximas da mina do Feijão. No domingo (27), os trabalhos de rastreamento do Corpo de Bombeiros por terra e pelo ar localizaram três pontos de procura: o refeitório dos funcionários da mineradora, uma pousada e um ônibus, bem próximo à estrada que cortava a cidade e foi destruída pela avalanche de lama. O mapa que está sendo usado pelos bombeiros, porém, mostra um número maior de pontos de busca.

Só na manhã desta segunda, três corpos foram trazidos para um campo ao lado da igreja da localidade de Córrego do Feijão, vizinha à mina. Uma área foi preparada para receber os corpos, que são recolhidos pelo Instituto Médico Legal (IML) imediatamente quando chegam.

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Quatro helicópteros e mais de uma centena de homens do Corpo de Bombeiros e das polícias Civil e Militar estão envolvidos na operação. Eles retornam de campo cobertos de lama até a cabeça.


Cerca de 21 pessoas estão envolvidas nas buscas em terra. Por segurança e para agilizar as operações, elas foram divididas em equipes de três. A operação requer muita força. Agentes dizem que é como se nadassem na lama que ultrapassa a linha da cintura e faz muita pressão

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Muitos corpos estão sendo encontrados mutilados. Os bombeiros estão usando pás e serras, pois em alguns pontos a lama está mais seca e vários corpos estão presos.

Os trabalhos foram retomados às 4h. De acordo com os últimos dados utilizados, a tragédia já soma 60 mortos, 19 deles identificados. Há ainda 292 desaparecidos e 192 pessoas resgatadas. Esses números não consideram o último corpo trazido para a igreja de Córrego do Feijão.

fonte: Estadão Conteudo

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