Brasileiro faz check-in em voo, não embarca e está desaparecido há cinco dias em Paris
Família do mineiro Flávio de Castro Sousa formalizou um pedido de alerta amarelo, na Interpol, para localizá-lo
Minas Gerais|Maria Luiza Reis, do R7
Familiares e amigos de Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, estão movimentando as redes sociais à procura do mineiro que desapareceu na última terça-feira (26), em Paris, na França. A família formalizou um pedido de alerta amarelo, na Interpol, para localizá-lo.
Segundo amigos, Flávio chegou em Paris no dia 1º de novembro e deveria voltar para Belo Horizonte, onde mora, no dia 26 do mesmo mês. A companhia aérea confirmou que ele chegou a fazer check-in no voo, mas não embarcou.
No dia seguinte, um amigo de Flávio recebeu uma mensagem em uma rede social de um homem francês que informava que o mineiro havia sofrido um acidente e teria sido levado ao Hôpital Européen Georges-Pompidou, sendo liberado no mesmo dia. Ao sair do hospital, ele teria procurado a empresa responsável pelo apartamento onde estava se hospedando e solicitou estender a acomodação por mais uma noite.
A última informação sobre o paradeiro de Flávio é que ele esteve no apartamento onde estava hospedado, mas parou de responder mensagens ou dar notícias. O homem francês informou que está com os pertences e passaporte de Flávio, que estavam no apartamento.
A mãe de Flávio continuou tentando contato com o filho. Na manhã de quinta-feira (28), dois dias depois que deu notícias pela última vez, um francês atendeu o telefone. Como não falava português, ele passou a ligação para um brasileiro. Ele explicou que o celular de Flávio foi encontrado, na manhã do dia anterior, em um vaso de planta na frente do restaurante onde trabalha.
A família informou que entrou em contato com a embaixada solicitando que a Interpol emita um alerta para localizá-lo. O Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Paris, informou que tem conhecimento do caso, está em contato com as autoridades locais e presta assistência consular aos familiares do nacional.
Em atendimento ao direito à privacidade e em observância ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, o Ministério das Relações Exteriores não fornece informações detalhadas sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros.