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Brumadinho (MG) é a 1º cidade da Grande BH a reabrir escolas

Decisão foi tomada após autoridades identificarem "estabilidade" na pandemia; sindicato promete entrar na Justiça contra medida

Minas Gerais|Kiuane Rodrigues, da Record TV Minas

Estudantes de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, retornaram às escolas nesta quinta-feira (18). O município é o primeiro da Grande BH a retomar as aulas presenciais.

A decisão foi tomada após autoridades municipais chegarem ao consenso de que a situação da pandemia da covid-19 na cidade está estável. De acordo com a secretária de Saúde, Lilian Ferreira, os estudantes estariam “sofrendo” dentro de casa e o risco que elas correm ao retornar para a escola pode compensar.

— Brumadinho sofreu muito com a tragédia da Vale. Então essas crianças têm um quadro diferente das de outras cidades. A gente coloca na balança, o benefício é muito maior do que o malefício.

Cerca de 5.400 devem voltar para as salas de aula e o retorno está sendo feito em revezamento. A cada dia, metade dos alunos de cada sala comparece à escola, enquanto o restante tem aulas à distância. Outras medidas de segurança incluem o distanciamento entre as mesas e a instalação de tapetes sanitizantes na entrada das instituições.

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Veja: BH: incidência de covid é 15 vezes maior que ideal para reabrir escolas

Metade dos alunos irão ocupar cada sala por dia
Metade dos alunos irão ocupar cada sala por dia Metade dos alunos irão ocupar cada sala por dia

Caso os pais ou responsáveis não queiram que seus filhos voltem para a escola, há a opção dos estudantes continuarem estudando em casa. Dessa forma, os alunos devem entregar uma série de atividades avaliativas a cada 15 dias

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Por conta da medida, a prefeitura decidiu manter o hospital de campanha aberto. O executivo não descarta recuar na reabertura das escolas caso o número de casos ou mortes pela covid-19 voltem a aumentar.

Sindicato

O Sind-UTE/MG (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais) informou, em nota, que é inadmissível e ilegal que os professores sejam forçados a abandonar o isolamento social e que “essa imposição fere os direitos fundamentais e as garantias constitucionais”. O Sind-UTE informou que avalia entrar na Justiça contra o retorno das aulas sem a imunização dos professores.

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