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Câmara de BH cassa o mandato do vereador Wellington Magalhães

Político investigado por desvio de verba e recebimento de propina foi acusado de quebra de decoro parlamentar pela segunda vez em um ano

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Vereador é investigado suspeito de desvio de verbas públicas
Vereador é investigado suspeito de desvio de verbas públicas Vereador é investigado suspeito de desvio de verbas públicas

A Câmara de Belo Horizonte cassou, nesta sexta-feira (22), o mandato do vereador Welligton Magalhães (DC), por quebra de decoro - infração que ocorre quando os atos de um parlamentar afetam a imagem do Legislativo.

A denúncia contra o político foi feita pelo também vereador Mateus Simões (Novo), com base em investigações do Ministério Público e da Polícia Civil que colocam Magalhães como suspeito de envolvimento em um esquema de recebimento de propina e desvio de verbas públicas.

O pedido de cassação foi analisado por uma comissão que concluiu que o parlamentar deveria perder o cargo, após identificar seis irregularidades. Cada uma delas foram votadas separadamente e os vereadores aprovaram a perda do mandato ao concordar com cinco delas. Para confirmar a saída de Magalhães, eram precisos 28 votos, dos 40 que tinham direito a opinar.

Veja como foram os votos sobre cada irregularidade:

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1) Ação de improbidade administrativa que investiga o recebimento de R$ 1,8 milhão em propina: 30 votos pela cassação e 2 abstenções

2) Uso de tornozeleira eletrônica durante o mandato: 26 votos pela cassação, 4 contrários e 2 abstenções

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3) Tráfico de influência: 31 votos pela cassação e 2 abstenções

4) Ameaças ao vereador Gabriel Azevedo, à ex-chefe da Polícia Civil, Andrea Vacchiano e ao advogado Mariel Marra: 32 votos pela cassação e 2 abstenções

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5) Prestar falsas declarações: 32 votos pela cassação e 2 abstenções

6) Uso da estrutura da Câmara em proveito próprio: 32 votos pela cassação e 2 abstenções

Álvaro Damião já havia anunciado que não iria comparecer devido compromissos profissionais. Além dele, também se ausentaram o Coronel Picinini, Jair di Gregório, Preto e Ramon Bibiano.

Este foi o segundo processo de cassação que o político enfrentou em um ano e três meses. No primeiro, em agosto do ano passado, Magalhães foi inocentado. Agora, o político deve ser substituido pelo suplente Dimas da Ambulância (Podemos).

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