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Cartazes de barata e pombo desaparecidos intrigam moradores de Belo Horizonte

Mistério foi causado por projeto de mestrado de artista visual da Universidade Federal de Minas Gerais 

Minas Gerais|Maria Luiza Reis, do R7

Pesquisador vai analisar quais foram os
impactos dos cartazes
Pesquisador vai analisar quais foram os impactos dos cartazes

Anúncios "inusitados" de animais desaparecidos intrigaram os moradores de Belo Horizonte nos últimos dias. Cartazes colados pela capital mineira procuravam por uma barata, um rato, um pombo e um urso-polar. Nas redes sociais, os moradores levaram tudo na brincadeira, mas o chiste é, na verdade, coisa séria. A ação faz parte de um projeto de mestrado da Universidade Federal de Minas Gerais. 

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Os cartazes foram encontrados pelo bairro Sion, na região centro-sul de Belo Horizonte, no centro da capital mineira, e na região da Savassi. Todos com o mesmo número de contato e assinado por "Paulo". 


No anúncio, o suposto tutor da barata "Vampeta", do pombo "Junior Baiano", do ratinho "Hermes Trimegisto" e do Urso-Polar "Pelota" oferece uma boa recompensa pelos bichinhos, que teriam desaparecido no último fim de semana. 

Nas redes sociais, os usuários fizeram graça com a situação da barata perdida. "Será que não era aquela que esmaguei ontem com meu chinelo?", "pode avisar aí que eu achei ela, só tá um esmagada mas as antenas ainda mexem" e "eu matei ela com o chinelo" foram alguns dos comentários. 


As reações são exatamente o que o artista visual Paulo Baraldi, de 32 anos, buscava. A ideia de colar cartazes pela cidade faz parte de seu projeto de mestrado em artes visuais pela Universidade Federal de Minas Gerais.

Em conversa com o R7, Paulo explicou qual era seu objetivo. O pesquisador estuda arte pública, que pode ser entendida como monumentos de praças, bustos e esculturas pela cidade. No entanto, o que Paulo quer mostrar em seu projeto é que até mesmo um cartaz de animal desaparecido pode ser considerado como arte pública. 


"Meu objetivo é mostrar que a arte pública pode estar em coisas mais lúdicas, leves, que a gente possa brincar", explicou. 

O pesquisador agora vai fazer um levantamento da repercussão da iniciativa no público contabilizando o número de ligações e mensagens que recebeu sobre os anúncios, além da repercussão na mídia e nas redes sociais. 

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