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Casal de MG suspeito de golpe da pirâmide financeira atuou em outros estados

Segundo a polícia, cantora gospel e o marido também fizeram vítimas em São Paulo, Rio de Janeiro e Amapá

Minas Gerais|Helen Oliveira, da RecordTV Minas

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A Polícia Civil revelou, nesta segunda-feira (9), que o casal de Lagoa Santa, na região metropolitana de Belo Horizonte, suspeito de aplicar golpes de pirâmide financeira, pode ter feito vítimas não só em Minas Gerais.

Segundo os investigadores, há relatos de vítimas também em São Paulo, Rio de Janeiro e Amapá.


A polícia ainda apura quantas pessoas teriam caído no golpe, mas os investigadores identificaram 12 grupos em uma rede social de mensagens, com 250 participantes em cada. Com isso, estima-se que mais de 3.000 pessoas, entre interessados e clientes.

Casal foi preso na Grande BH
Casal foi preso na Grande BH

As prisões temporárias de Isabela Cristy Gomes Barros, de 28 anos, e David Robson de Barros, de 33 anos, foram formalizadas na sexta-feira (6). Segundo o delegado responsável pelo caso, a conta bancária da empresa de investimentos movimentava milhões de reais por mês.


"O plano que eles ofereciam era escalonado, ou seja, 100% de lucro para aqueles clientes que optarem receber aquele lucro em até 40 dias e de até 300% para quem optasse receber em 210 dias”, explica o delegado Flávio Teymeny. Ainda segundo a polícia, o casal não agia só em Minas Gerais.

“A empresa gerenciada pelos investigados foi estabelecida em 2019 e, inicialmente, cumpriam os pagamentos dos clientes. Foi a partir de maio de 2021 que a polícia começou a receber as primeiras denúncias de que eles estariam lesando as vítimas, em valores que podem chegar até a R$ 150 mil, o que ainda estamos contabilizando”, conta o delegado.


Sobre o modo como os suspeitos atraíam as vítimas, a investigação revelou que o casal frequentava igrejas para dar credibilidade ao seu negócio e reconhecer potenciais investidores. "Eles até falavam que eram cantores gospel em alguma igrejas, eles pasasvam essa credibilidade", aponta Teymeny.

Isabela e David, que ostentavam uma vida de luxo nas redes sociais com viagens às ilhas Maldivas e a Dubai, agora são investigados por estelionato, crimes contra economia popular e o sistema financeiro, além de associação criminosa. O casal prestou depoimento nesta segunda-feira (9) e pode ter a prisão temporária convertida em preventiva. Eles negam o crime.

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