Caso Kat Torres: Polícia Civil descarta desaparecimento de Letícia Maia nos EUA
Agora, as investigações vão tentar apurar denúncia da jovem que diz ter sido vítima de estupro praticado pelo próprio pai
Minas Gerais|Ricardo Vasconcelos, da Record TV Minas
A Polícia Civil descartou, nesta quarta-feira (26), a hipótese de desaparecimento e investiga as denúncias de estupro que a mineira Letícia Maia Alvarenga, de 21 anos, diz ter sofrido do próprio pai quando morava com a família em Perdões, a 218 km de Belo Horizonte. A jovem ganhou os noticiários após parentes afirmarem que ela teria sido vítima de tráfico humano nos Estados Unidos.
Durante as investigações, o delegado responsável pelo caso ouviu testemunhas e dividiu informações com a Polícia Federal, chegando à conclusão de que não houve o desaparecimento relatado pela família. "A partir do contato com a PF e das imagens publicadas nas redes sociais pela própria jovem, a hipótese de desaparecimento foi descartada", revelou a polícia, por meio de nota.
Entenda o caso
As famílias de Letícia e de outra brasileira, Desirrê Freitas, acusam a modelo Kat Torres de comandar um esquema de tráfico humano para prostituição nos EUA. O caso veio à tona em meados deste mês, após as jovens cortarem contato com parentes. A alegação das famílias é que as jovens teriam sido sequestradas pela modelo. Kat é o nome artístico de Katiuscia Torres Soares, de 29 anos. Ela é natural do estado do Pará e, atualmente, mora nos Estados Unidos.
Por meio de suas redes sociais, Letícia contou que sofria abusos do pai quando criança, inclusive com conhecimento da sua mãe. Por conta disso, ela teria cortado o contato com a família. A mineira, segundo o pai, Cleider Castro Alvarenga, chegou a aparecer em um site de prostituição que oferece serviço de acompanhante em Austin, capital do Texas. Em entrevista, tanto Desirrê quanto Letícia negaram envolvimento no esquema de prostituição.