Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Com metrô parado pelo segundo dia em BH, CBTU vai acionar Justiça contra descumprimento de escala

TRT-MG determinou que trens devem circular com 100% da frota nos horários de pico; mas estações continuam fechadas

Minas Gerais|Lucas Eugênio*, do R7

Estações do metrô continuam fechadas após decisão judicial
Estações do metrô continuam fechadas após decisão judicial

A CBTU-MG (Companhia Brasileira de Trens Urbanos de Minas Gerais) informou que vai comunicar a Justiça sobre o descumprimento da escala mínima do metrô de Belo Horizonte durante a greve dos servidores.

Todas as estações amanheceram fechadas, nesta terça-feira (15), segundo dia da paralisação.

"Também será protocolada, em juízo, a informação de que representantes do sindicato dos metroviários impedem a entrada dos empregados que não aderiram ao movimento no prédio Sede da Companhia, hoje (15). O mesmo impedimento aconteceu no Pátio de Manutenção São Gabriel e no Pátio de Manutenção Eldorado, ontem (14)", declarou em comunicado.

O Sindimetro (Sindicato dos Metroviários de MG), que representa os metroviários, informou que foi notificado da decisão judicial de escala mínima na tarde desta quarta-feira (14). No entanto, a categoria optou por manter a paralisação total das atividades para “assegurar o trabalho dos 1600 funcionários da CBTU-MG (Companhia Brasileira de Trens Urbanos de Minas Gerais)”, com a privatização da instituição.


A Justiça estabeleceu que o metrô deve circular com 100% dos trens durante o horário de pico, que compreende o intervalo de 5h30 às 12h e 16h30 às 23h. Nos demais períodos, 70% das viagens devem ser garantidas.

Na decisão judicial, o desembargador Ricardo Antônio Mohallem, presidente do TRT-MG, determinou uma multa diária de R$ 100 mil, caso o Sindimetro descumprisse a decisão. A categoria fará uma nova assembleia na tarde desta sexta-feira (16), para decidir o futuro do movimento.


“Eu pego o metrô todos os dias. Gasto 35 minutos de metrô, mas com a linha emergencial [de ônibus] gasto 1h30 até o trabalho. Na volta é pior ainda. Gasto duas horas para chegar em casa”, reclamou uma usuária.

*Estagiário sob supervisão do Pablo Nascimento

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.