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Comerciantes reclamam de prejuízos após tragédia da Vale

Rompimento de barragem em Brumadinho mudou completamente a rotina de comerciantes e moradores da cidade; 209 mortes já foram confirmadas

Minas Gerais|Matheus Renato Oliveira, do R7*, com Kiuane Rodrigues, da Record TV Minas

Dona de salão de beleza diz que não tinha tempo nem de mexer no celular
Dona de salão de beleza diz que não tinha tempo nem de mexer no celular

Comerciantes da cidade de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, que foi atingida pela lama após o rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, reclamam dos prejuízos contabilizados desde o final de janeiro, quando aconteceu a tragédia. 

O fato mudou a rotina dos moradores e comerciantes da cidade, mesmo daqueles que não foram atingidos diretamente pela lama. Lúcia Fernandes, dona de um salão de beleza, comenta que boa parte da clientela mudou de bairro.

— A maioria das pessoas que vinham eram de idade. Elas foram embora por que os filhos não deixaram elas continuarem aqui. Antes aqui era a rua principal, agora ela está sem saída.

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A cabeleireira tem saudade dos clientes e do tempo em que mal tinha condições de olhar para o celular, de tanto trabalho que tinha.


— Eram crianças, idosos, adultos. Todos eu atendia. Era uma clientela fixa.

A tragédia de Brumadinho resultou em um dos maiores desastres com rejeitos de mineração no Brasil. A barragem, classificada como de "baixo risco" e "alto potencial de danos", era controlada pela Vale. O rompimento é considerado como um desastre industrial, humanitário e ambiental. 


A Defesa Civil de Minas Gerais confirmou nesta quarta-feira (20) que 209 mortos foram identificados. Outras 97 pessoas seguem desaparecidas.

* Estagiário do R7, sob supervisão de Lucas Pavanelli

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