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CPI de Brumadinho aprova convocação de diretores da Vale

Em sessão nesta quinta-feira (9), engenheiros da mineradora foram ouvidos pelos parlamentares; sessão com diretores ainda não tem data

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7


Audiência nesta quinta-feira (9) ouviu engenheiros da mineradora
Audiência nesta quinta-feira (9) ouviu engenheiros da mineradora Divulgação/ALMG/Clarissa Barçante

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Barragem de Brumadinho, na ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais) convocou os diretores da Vale Lúcio Cavalli e Silmar Silva para prestar depoimento aos deputados. O requerimento de convocação foi aprovado em sessão nesta quinta-feira (9). 

Ambos foram presos por duas vezes pela Justiça de Minas - e liberados pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) em seguida e estão sendo investigados pelo rompimento da barragem de Brumadinho. 

Cavalli, que é gerente-executivo de Planejamento e Desenvolvimento de Ferrosos e Carvão da Vale, explicou dias após a tragédia que a empresa de consultoria alemã Tüv Süd esteve em campo dois dias antes da tragédia, em 23 de janeiro, e emitiu um relatório que não indicava nenhum tipo de instabilidade.

Na mesma ocasião, ele garantiu que a mineradora havia cumprido oito das 17 recomendações feitas em um relatório de setembro de 2018 e que estava dando andamento às demais.


Outro requerimento aprovado na sessão desta quinta-feira (9) pede que a Vale encaminhe à comissão, as imagens captadas pelas câmeras de monitoramento da barragem B1 da Mina do Córrego do Feijão, entre os dias 10 de outubro de 2018 e 25 de janeiro de 2019.

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Depoimento


Nesta quinta-feira, a CPI ouviu depoimentos do engenheiro da Vale Felipe Figueiredo Rocha, que afirmou que o risco de rompimento da barragem de Brumadinho, na Grande BH, era visto pela Vale como “improvável”.

— Foi dado publicidade a esses resultados nos painéis com especialistas tanto nacionais quanto internacionais. Vale destacar que era um risco com probabilidade de evento entre 1 em 1.000 anos e 1 em 10.000 anos, que dentro da categoria de risco da Vale era visto como possibilidade classificada como improvável. Mas toda a geotecnia operacional corporativa tinha acesso aos resultados da análise de risco.

A comissão também ouviu o engenheiro Hélio Márcio Lopes de Cerqueira. O profissional disse que não tinha conhecimento dos riscos na barragem B1, já que trabalha em outra mina e jamais havia participado de alguma reunião a respeito da situação em Brumadinho. Informou também que outros funcionários eram responsáveis pela segurança da barragem.

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