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Dois envolvidos na morte de ex-vereador de Funilândia (MG) são julgados em BH

Hamilton Dias foi atraído para uma emboscada e morto a tiros; segundo as investigações, disputa sindical motivou o crime 

Minas Gerais|Ana Gomes, Do R7

Parlamentar foi morto em setembro de 2020
Parlamentar foi morto em setembro de 2020 Parlamentar foi morto em setembro de 2020

Das 10 pessoas denunciadas pela morte do ex-vereador de Funilândia, cidade a 79 km de Belo Horizonte, Hamilton Dias de Moura, duas são julgadas, nesta quarta-feira (26), no Fórum Lafayette, na região centro-sul da capital mineira. A vítima foi morta a tiros, em setembro de 2020, a mando do vereador de Belo Horizonte Ronaldo Batista de Morais.

O julgamento de Thiago Viçoso de Castro e Felipe Vicente de Oliveira começou no início da manhã e o conselho de sentença é formado por quatro mulheres e três homens. Ao todo, 13 testemunhas foram apontadas no processo e a primeira, um delegado que ficou à frente do caso, está depondo.

Segundo inquérito da Polícia Civil, Hamilton Dias foi atraído para uma emboscada em Belo Horizonte. Ele foi encontrado morto com ferimentos de disparos de arma de fogo dentro de um carro. Além de vereador de Funilândia, Dias também foi presidente do Sindicato dos Rodoviários de BH.

Envolvidos no crime 

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De acordo com as investigações, o mandante do crime é Ronaldo Batista, na época vereador da capital mineira. O Ministério Público apontou que o crime foi cometido por conta de uma disputa sindical e que Hamilton fazia denúncias frequentes contra o parlamentar.

Pelos menos outras nove pessoas aparecem no inquérito pelo envolvimento no caso. Gerson Geraldo Cesário, presidente do Sintetcon (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários de Passageiros Urbanos Intermunicipais, Interestaduais, Fretamento e Turismo de Contagem e Esmeraldas), e o irmão Antônio Carlos foram os responsáveis por arquitetar a emboscada.

Três envolvidos, entre eles Felipe Vicente de Oliveira que é policial militar, dividiram o valor de R$40 mil pagos por Batista para a execução do parlamentar. A participação de Castro não foi relatada pelo inquérito.

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