Drones, notícias falsas de desaparecidos e tentativas de resgates por civis em áreas perigosas estão atrasando e colocando em risco à vida de bombeiros, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte.
A informação, divulgada na noite desta segunda-feira (28), pelo porta-voz da corporação, Pedro Aihara, é um alerta a população que está no local do rompimento da barragem, que matou 65 pessoas e deixou outras 279 desaparecidos.
De acordo com o Aihara, os drones devem ser mantidos longe do local de buscas, o que chamam de área quente, já que está atrasando a busca por sobreviventes e corpos em toda a área.
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— Por mais de uma vez, nossas aeronaves tiveram que fazer manobras de emergência em decorrência da aproximação não autorizada de drones. Esse tipo de prática coloca em risco não só a vida daquelas pessoas que estão na operação como, especialmente, atrapalha a operação. Nós pedimos, mais uma vez, para que as pessoas se abstenham de utilizar esse tipo de equipamento.
Ainda, conforme informou o militar, informações falsas estão chegando até os bombeiros dando conta que pessoas estão desaparecidas em locais, onde ninguém é encontrado. O efetivo já foi retirado mais de uma vez da operação de buscas para conferir os supostos sumiços de pessoas nas matas.
— Fomos muito prejudicados com informações falsas. Havia chegado notícias de que algumas pessoas haviam ficado perdidas em área de mata. Imeditamente, paramos o que estávamos fazendo e fomos para lá. Isso aconteceu por mais de três vezes e nada foi encontrado.