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"É um genocídio", diz prefeito de BH sobre desastre em Brumadinho

Em entrevista à Record TV Minas, prefeito também declarou que diretoria da Vale deveria estar presa

Minas Gerais|Ana Gomes, do R7, com Record TV Minas

Bombeiros estão no 4º dia de buscas
Bombeiros estão no 4º dia de buscas

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), definiu o rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, como um genocídio. O chefe do Executivo fez a declaração durante entrevista à Record TV Minas na manhã desta segunda-feira (28).

— Isso revolta, entristece, eu acredito que passe o número de 300 mortos. Isso é um genocídio, um crime.

Kalil disse ainda que o presidente da Vale, Fabio Schvartsman, e integrantes da diretoria de operação da empresa deveriam ter a prisão preventiva decretada.

— A minha opinião como cidadão é que o presidente da Vale tivesse sido preso preventivamente junto com toda a diretoria de operação. Se o presidente tivesse sido preso pelo desastre de Mariana, este certamente não aconteceria.


O prefeito ainda afirmou que mais de 700 profissionais da prefeitura estão prestando apoio aos trabalhos em Brumadinho.

Total de mortos sobe para 60

O Corpo de Bombeiros atualizou na manhã desta segunda-feira (28) o número de mortos em 60. Até o momento, apenas 19 corpos foram identificados oficialmente. Segundo o tenente Pedro Aihara, porta-voz da corporação, 292 pessoas ainda estão desaparecidas e 382 vítimas foram resgatadas com vida.

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