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Empresário é preso por suspeita de vender cachaça com etanol veicular

Segundo a polícia, substâncias encontradas na fábrica em Contagem, na Grande BH, podem matar; empresa foi interditada

Minas Gerais|Akemi Duarte, da Record TV Minas

Polícia encontrou 60 mil litros de etanol na empresa
Polícia encontrou 60 mil litros de etanol na empresa

Um empresário de 40 anos foi preso em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, nesta quarta-feira (17), por suspeita de vender cachaça adulterada com etanol veicular.

Foram apreendidos materiais usados no processo de fabricação das bebidas, além de milhares de garrafas de cachaça, computadores e documentos. A fábrica foi lacrada. Dois funcionários prestaram depoimento na delegacia e em seguida foram liberados.

O esquema foi descoberto após denúncias feitas ao IMA (Instituto Mineiro de Agropecuária). Em um galpão no bairro Europa, em Contagem, eram efetuados o armazenamento do etanol e a produção da cachaça irregular. No bairro Tropical, ocorriam o envase e a distribuição dos produtos.

Foram apreendidos 60 mil litros de etanol, que seriam transformados em 120 mil litros de cachaça. Segundo o IMA, eram usados produtos como essência de baunilha, serragem e adoçante industrial, para modificar o gosto do álcool combustível. O resultado é uma combinação que pode levar à morte, segundo os investigadores.


O produto vai passar por análises laboratoriais que vão revelar sua exata composição. A polícia também quer saber há quanto tempo a bebida está no mercado e quem são os compradores.

A polícia também vai investigar a origem das marcas que aparecem no rótulo das embalagens da cachaça.

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