Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Governo anuncia nova gestão do Hospital Maria Amélia Lins em BH

Ao todo, nove propostas foram apresentadas no edital publicado no dia 7 de março; Tribunal de Contas ainda analisa edital

Minas Gerais|Maria Luiza Reis, do R7


O novo gestor do Hospital Maria Amélia Lins foi anunciado, nesta quarta-feira (02), pelo secretário de saúde Fábio Bacheretti. O Consórcio Instituição de Cooperação Intermunicipal do Médio Paraopeba (Icismep) venceu o edital lançado pela Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) .

Ao todo, nove propostas foram apresentadas no edital publicado no dia 7 de março. Agora, é necessário espera o prazo de recurso, que é de cinco dias e depois o governo tem até 90 dias para homologar a cessão. No entanto, o secretário disse esperar que o processo seja feito em semanas. “O consórcio, além de já ter expertise em cirurgias ortopédicas, já tem os anestesistas”, explicou.

Além da cessão do espaço, terá também a cessão dos equipamentos. Bacheretti explicou também que a negociação não se trata de uma terceirização, mas sim de uma cessão. “Um hospital público, gerido por uma gestão pública vinculada aos municípios. Nesse caso, é uma cessão de uso. O prédio da Fhemig e os equipamentos são cedidos ao consórcio público. A Fhemig não terá mais custos com o hospital, mas as cirurgias serão financiadas pela Secretaria Estadual de Saúde, pelo Opera Mais, política pública de saúde”, explicou.

As obras do bloco cirúrgico, em andamento, deverão ser concluídas em breve. Bacheretti explicou, ainda, que o número de procedimentos e cirurgias deverá aumentar cerca de 60% no Hospital João 23. “Nós não podemos desprezas esses dados importantes. Sairemos de cerca de 900 cirurgias para 1500 cirurgias nos dois hospitais (Maria Amélia Lins e João 23). Quem ganha é a população”, declarou.



O Ministério Público de Minas Gerais questiona a negociação do hospital. O assunto foi discutido em uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, nesta terça-feira (01). Na Ação Civil Pública, os promotores solicitam que os 41 leitos das enfermarias sejam reativados e que o bloco cirúrgico e ambulatório voltem a funcionar. O órgão aguarda o posicionamento da Justiça sobre a liminar que obrigaria o governo a retomar o atendimento e as cirurgias no Hospital Maria Amelia Lins.

A promotora questiona também o prazo para a retomada do funcionamento do Hospital Maria Amélia Lins. Ao ser questionado sobre a análise do Tribunal de Contas sobre o edital, o secretário disse que decisões judiciais sempre serão acatadas. ”Se o TCU tomar qualquer decisão, nós iremos segui-la”, declarou.

Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.