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Homem enterrado reaparece em cidade do interior de Minas Gerais 

Silvio da Mota estava trabalhando em uma lavoura e não avisou a família; o corpo enterrado ainda não foi identificado

Minas Gerais|Daniela Fernandes*, do R7, com RecordTV Minas

Silvio estava em uma lavoura de café, em Ipanema (MG)
Silvio estava em uma lavoura de café, em Ipanema (MG) Silvio estava em uma lavoura de café, em Ipanema (MG)

Não se comenta outra assunto em Itabirinha, onde um lavrador dado como morto, velado e enterrado diante de amigos e familiares reapareceu — ressalta-se vivo — na pacata cidade do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. 

O personagem é o lavrador Silvio Vitor da Mota, de 48 anos. E ele, como faz questão de dizer a todos por aquelas bandas, está "vivinho da silva". Mas, então, qual a identidade do morto, enterrado com a lápide dele?

É o que a polícia deseja saber. E a população também.

A história começou há cerca de três meses, quando Sílvio foi trabalhar numa lavoura de café em Ipanema, no Espírito Santo, e não avisou à família. 

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Após algumas semanas sem notícias do lavrador, a família procurou a polícia e registrou o desaparecimento. 

Em 3 de agosto, parentes foram informados que Silvio havia sido atropelado em Colatina, também no Espírito Santo, e que o corpo estava no IML (Instituto Médico Legal) daquela localidade.

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Uma irmã dele foi ao município capixaba e reconheceu o corpo como sendo de Sílvio. Após oito dias, o corpo foi levado para o cemitério de Itabirinha. Houve choro no velório e no sepultamento.

Agora, contudo, eis que Sílvio aparece na cidade. Foi um susto, mas daqueles que todos gostam de levar. Sílvio contou aos amigos e parentes que se encontrou, por acaso, com um conhecido na cidade em que havia ido trabalhar na lavoura. Foi lá que ele ficou sabendo da própria morte, do velório e do enterro.

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Sílvio decidiu retornar às pressas à terra-natal para desfazer o erro. E o retorno dele virou caso de polícia: quem foi enterrado com a lápide que leva o nome de Sílvio? É o que a polícia vai investigar.

Peritos da Polícia Civil de Colatina e de Governador Valadares, maior cidade do Vale do Aço, são aguardadas em Itabirinha para a exumação do corpo.

O mistério fez muita gente se lembrar do caso dos irmãos Naves, ocorrido há 81 anos em Araguari, no Triângulo Mineiro, e considerado o maior erro do Judiciário brasileiro. Em 1937, os irmãos Naves foram presos sob a acusação de matarem um primo para ficar com o dinheiro da vítima. Anos depois, a vítima apareceu na cidade. 

* Estagiária do R7, com supervisão de Paulo Henrique Lobato 

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